O treinador do 1º de Maio de Benguela, Agostinho Tramagal, classificou a arbitragem de Mauro de Oliveira, após o empate 1-1 diante do Kabuscorp do Palanca, de "pouca-vergonha", por interferir no resultado final do jogo referente a 13ª jornada do Girabola/2018.
“Uma pouca-vergonha a arbitragem nacional. Golos mal anulados, mais três minutos já depois da compensação e três amarelos”, disse visivelmente agastado Tramagal, em protesto contra a actuação do juiz do jogo disputado no Estádio Nacional de Ombaka.
Acusando o árbitro de ter ajudado o Kabuscorp a chegar ao empate, o técnico mostrou-se ainda indignado com o facto de Mauro de Oliveira, proveniente de Luanda, ter aplicado três cartões amarelos, nomeadamente a Adi (51’), Moreira (66’) e Cristiano (76’), jogadores do 1º de Maio.
Agostinho Tramagal lembrou ainda que, há dias, foi alvo de um castigo injusto: “O que é que queremos do futebol nacional?” interrogou-se, apelando ao presidente do Conselho Central de Arbitragem da Federação Angolana de Futebol a primar por mais cautela na indicação dos árbitros.
Para ele, isto não pode continuar na mesma e exige-se verdade desportiva, visto que a actuação dos árbitros está a deitar por terra todo o sacrifício e esforço de algumas equipas em favor outras.
Este empate, segundo o timoneiro, traduz-se numa “autêntica roubalheira” e defendeu que os árbitros façam melhor o seu trabalho sem interferir nos resultados.
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