O presidente da Académica do Lobito, Luís Borges, afirmou na terça-feira, que prefere a anulação do Campeonato Nacional de Futebol da primeira divisão, o "Girabola2019/20", ao invés da indicação de um vencedor por via administrativa.
O dirigente lobitanga reagia à posição da Federação Angolana de Futebol (FAF), segundo a qual, o fim da prova dependerá de uma comunicação das instituições de saúde e do Executivo sobre a incidência da Covid-19 no país, e de uma concertação com os clubes.
Luís Borges, que falava à agência Angop, reiterou que não seria justo que a FAF atribuísse o título de campeão a um clube, quando ainda faltam cinco jornadas por disputar.
“Com a anulação do campeonato, nenhuma equipa desceria para a segunda divisão e, de igual modo, não sairia ninguém daquele escalão para a primeira”, opinou o dirigente.
Em relação às Afrotaças, é de opinião que a FAF devia priorizar as equipas com melhores condições financeiras, citando como exemplo o 1º de Agosto, Petro de Luanda, Sagrada Esperança, Interclube e FC Bravos do Maquis.
Sobre a sua colectividade, referiu que tanto a sede como o estádio estão encerrados, enquanto os jogadores e equipa técnica encontram-se em casa obedecendo ao Estado de Emergência em vigor no país e com os salários pagos até Março último.
“Neste momento, não é possível falar-se do futuro da equipa porque ela depende muito da empresa patrocinadora e esta, tal como outras, está neste momento mais preocupadas com as consequências da pandemia", sublinhou.
O Girabola 2019/20 foi interrompido na 25ª jornada com a Académica do Lobito na sexta posição (33 pontos), garantindo já a permanência na competição, enquanto o Petro de Luanda é o líder (54), seguido do 1º de Agosto (51) com menos um jogo.
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