Cinco dos 16 clubes que começam no sábado a disputar o campeonato angolano de futebol são treinados por técnicos portugueses, apesar de dois deles terem dupla nacionalidade.

Zoran Maki, natural da Sérvia, com nacionalidade portuguesa, é o treinador do tricampeão 1.º de Agosto, recentemente eliminado, de forma polémica, nas meias-finais da Liga dos Campeões Africanos, que terá de gerir um grupo que não teve férias e estreia-se terça-feira na prova, no terreno do Interclube de Luanda.

O Interclube de Luanda é outra das equipas treinadas por técnicos portugueses, pois contratou este ano Rui Garcia, que regressa ao campeonato angolano após um ano fora do país.

Paulo Torres mantém-se à frente do Kabuscorp do Palanca, equipa que terminou o campeonato anterior na nona posição, enquanto José Dinis foi contratado pelo ‘histórico’ ASA, que esta época regressou ao convívio dos ‘grandes’, após uma época na segunda divisão.

O luso-moçambicano Sérgio Branco "Boris" foi contratado esta temporada pelo Recreativo do Libolo, quarto classificado na época passada, elevando para cinco o número de treinadores com nacionalidade portuguesa.

O sexto treinador estrangeiro no ‘Girabola’ é o hispano-brasileiro Roberto "Beto" Bianchi, que se mantém aos comandos do vice-campeão Petro de Luanda, enquanto os restantes dez treinadores são todos angolanos.