Regressado ao campeonato angolano da I divisão, edição 2017 do Girabola, o FC Bravos do Maquis apresenta um novo perfil para a presente temporada futebolística com um orçamento de cinco milhões de dólares americanos para a nova época.
Portanto, após uma interrupção de uma época, eis o Moxico de volta à fina flor, com maior fulgor e vigor para impor à expressão da geografia a competitividade do futebol angolano.
Foi assim quando chegou à final e venceu a Taça de Angola, embora, por dificuldades financeiras, não tenha conseguido disputar as Afrotaças. Já está na história do futebol angolano porque foi a primeira formação da segunda divisão a vencer a segunda maior competição futebolística no país.
Em paralelo com os desafios no relvado, a direção tem um passivo com dívidas da época anterior. Por essa razão, conta com um novo patrocinador.
Criação do FC Bravos do Maquis
O Futebol Clube Bravos do Maquis surgiu numa iniciativa do antigo chefe de Departamento da Administração e Finanças da Delegação Provincial dos Antigos Combatentes do Moxico, então coronel na reserva, Guilherme António dos Santos Muatchigueji, que trazia a ideia a partir da guerrilha onde participava na Luta de Libertação Nacional de Angola.
Em 1982, Muatchigueji, juntou um grupo de colegas da Delegação Provincial dos Antigos Combatentes, com destaque para Manuel Vieira Alberto, António Isaac Mana e Pinto Augusto Kuzo, para a promoção da ideia que visava pura e simplesmente a criação de uma equipa de futebol para dignificar a memória de todos os combatentes tombados pela causa da defesa do país.
Assim, em 1983, foi realizada na cidade do Luena a I Assembleia do clube, culminando com a eleição da sua primeira direção, que ficou assim constituída: Manuel Vieira Alberto (Presidente), António Isaac Mana (Vice-Presidente) e Pinto Augusto Kuzo (Secretário Geral).
A partir deste ano a equipa começou a participar no campeonato provincial até atingir o campeonato de apuramento a primeira divisão.
Designação: Futebol Clube Bravos do Maquis
Data de Fundação: 27 de julho 1983
Presidente: Augusto Manuel José Quitadica “Docas”
Equipa Técnica:
Técnico principal: João Pintar da Silva (angolano)
Adjuntos: Mariano Júlio, Ávalos Horácio, Pedro Jorge, José Nguli
Seccionistas: Dana Garcia Nunes e José Jongola
Departamento Médico: Rotano Chinguli (Médico), Alfredo Filipe Santana Fifi (fisioterapeuta), Patrício Samuhata e Lourenço Nelito (Massagistas).
Principais contratações: Jó, Dadão, Quinzinho, Miro, Cedrick, Josemar;
Principais saídas: Chole, Benvindo, Ikuma
Jogo de abertura do Girabola2017: com Progresso da Lunda Sul
Estádio: Jonas Cufuna Mundunduleno
Capacidade: 4.300 espectadores
Inauguração: Novembro de 2005
Localizado no extremo norte da cidade do Luena, no bairro Mandembue (antigo Manguxi) e circundado por eucaliptos, o nome Jonas Cufuna Mundunduleno homenageia um antigo guerrilheiro e comandante do MPLA na região leste de Angola.
Cores tradicionais: Camisolas brancas com barras azuis e calções azuis e Camisolas e calções azuis.
Ano de estreia no Girabola: 1999
Melhor época no Girabola: 2013
Pior época no Girabola: 2015
Títulos: Taça de Angola, edição de 2015
Fonte de Financeiro: Empresa Diamantífera SODIAM
Orçamento para esta época: Cinco Milhões de Dólares Norte-Americanos
Principais dificuldades: Passivos financeiros contraídos em 2015
Números de Sócios: 208
Média: www.fcbravosdomaquis; Facebook
Jogadores de referência que passaram pelo clube: Zé Kalanga, Mingo Sanda, Breco, Pitshú, Minguito
Maior goleador da história do clube: Chole
Destaque do plantel para época de 2017: Quinzinho, Miro, Josemar, Djó, Pataka
Objetivo na época 2017: Manutenção no Girabola
Competições a disputar em 2017: Girabola e Taça de Angola
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