Nove anos depois, o 1º de Agosto regressa ao convívio dos grandes do continente africano, na qualidade de titular do Campeonato angolano (Girabola2016) em representação do país na Liga dos Clubes Campeões, a disputar-se em 2017, em que já chegou a uma final.
Agora orientado pelo treinador bósnio Jovic Dragan, a formação “militar” conseguiu o feito, ao vencer a prova da primeira divisão (Girabola2016), em que destronou do título, o Recreativo do Libolo do Cuanza Sul. A equipa do “rio seco” perdeu o Girabola pela última vez, em 2007, a favor do Interclube.
Daí, esteve na competição continental, em 2014, na qualidade de segundo classificado, quando o país ainda era beneficiado da participação com mais de uma equipa, pela Confederação Africana de Futebol (CAF), dado os resultados positivos das equipas angolanas nas afrotaças.
Na competição interna, os agostinos que sempre lideraram a prova (Girabola2016) sagraram-se campeões, pondo fim a um “jeju” de cerca de nove anos, arrebatando o seu décimo troféu, com 66 pontos, menos dois que os seus eternos rivais, o Petro de Luanda.
Já em 2015, os “militares” quase recuperavam o campeonato, ao perderem para o Recreativo do Libolo, com os mesmos números de pontos (60).
Assim, na qualidade de campeão, depois do último afastamento no evento continental, em 2014, pela equipa do AC Léopards do Congo Brazzaville, após (1-0 e 1-4) dois jogos, o representante do país regressa ao convívio dos campeões africanos, por mérito, com um plantel, que poderá ver-se desprovido de dois fundamentais integrantes, no caso Gelson e Ary Papel, que deverão evoluir no exterior.
Em 1997, em que também foi derrotado (4-0) pela formação marroquina do Raja de Casablanca, o 1º de Agosto sempre teve uma trajetória de altos e baixos, com um saldo geral de 52 jogos, 22 vitórias,10 empates e 20 derrotas na mesma competição continental.
Após importantes investimentos feitos pelo presidente de direção do clube, Carlos Hendrick, na formação e construção de infraestruturas desportivas, bem como a necessidade de correção do último resultado diante do AC Léopards, principalmente no desafio da segunda “mão”, augura-se pela repetição da proeza de 1999 em que atingiu a final.
Neste derradeiro confronto, no Estádio da Cidadela, os anfitriões perderam a possibilidade de conquistarem o troféu continental, a favor do Esperance de Túnis, da Tunísia, em que o jogador angolano Assis falhou a penalidade, que “coroaria” a turma rubro negro.
A edição passada, Angola foi representada pelo Recreativo do Libolo, que na disputa de acesso a fase de grupos se viu arredado pelo Al Ahly do Egipto, no princípio deste ano.
Em função dos resultados “titubeantes”, o país passa a contar com menos equipas nas afrotaças, numa decisão da Confederação Africana de Futebol (CAF).
O 1º de Agosto, clube adstrito as Forças Armadas Angolanas (FAA), é um dos poucos, a par do Atlético Sport Aviação (ASA), que tem presença em todas as edições do Girabola, competição sob égide da Federação Angolana de Futebol (FAF).
Desta, o grémio detém na sua galeria as conquistas de 1979 (Início), 1980, 1981, 1991, 1993, 1996, 1998, 1999 e 2006. Para além disso, a equipa conquistou na sua marcha futebolística, a Taça de Angola, nos anos de 1984, 1990, 1991 e 2006. O Petro de Luanda é o mais titulado do país, com 15 campeonatos.
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