O treinador Miguel Santos disse hoje que o Sporting de Braga quer corrigir alguns aspetos da final da Taça da Liga para, desta vez, vencer o Benfica e conquistar a Taça de Portugal de futebol feminino de 2019/20.
A final da Taça de Portugal da época passada, que só agora é disputada por causa da pandemia de covid-19 que suspendeu a última temporada, acontece menos de uma semana depois de as duas equipas se terem defrontado noutra final relativa a 2019/20, a da Taça da Liga, que o Benfica venceu (3-0), também disputada em Aveiro.
"Estamos à espera de um jogo muito semelhante daquele que vimos na final da Taça da Liga. Iremos corrigir alguns aspetos para que a história seja diferente e foi para isso que dedicámos este tempo de trabalho [entre as finais]. Em termos de atitude, vontade, empenho e determinação da equipa, isso vai ser igual. Não vamos mudar nada, vamos ser uma equipa à imagem do clube: aguerrida, séria e em busca do título", afirmou o técnico na antevisão aos meios do clube.
Miguel Santos considera que, apesar da derrota diante das 'encarnadas' na passada quarta-feira, "a moral da equipa está boa".
"Estivemos a analisar aquilo que fizemos bem e o que fizemos menos bem para corrigir. Sinto a equipa confiante, tranquila e com desejo de escrever uma história e um resultado diferentes. É com esse espírito e plano que vamos abordar mais uma final. Estamos aqui por mérito, com um percurso em que jogámos sempre fora de casa", lembrou.
O treinador disse ainda que a conquista da Taça de Portugal, que seria a primeira na história do futebol feminino bracarense, "significaria um título histórico e seria uma noite de festa".
"Conquistar este título significaria muito para nós. Há muito tempo que os adeptos querem este título. É uma prova especial, a 'prova rainha' do futebol feminino português. É um título que ficava muito bem no museu do clube e queremos muito conquistá-lo", concluiu.
Sporting de Braga e Benfica defrontam-se a partir das 19:45 de terça-feira, no Estádio Municipal de Aveiro, jogo que será arbitrado por Sandra Bastos, da associação de Aveiro.
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