A avançada Megan Rapinoe, de 38 anos, disputou no domingo o seu último jogo pela seleção feminina de futebol dos Estados Unidos, ao serviço da qual foi campeã olímpica e bicampeã mundial.
No encontro particular com a África do Sul, disputado em Chicago e que as norte-americanas venceram por 2-0, Rapinoe fechou um ciclo de 17 anos na seleção, ao longo dos quais disputou 203 partidas e marcou 63 golos.
A jogadora, uma das grandes estrelas da seleção dos Estados Unidos, vai colocar um ponto final na carreira em novembro, quando terminar a época regular do campeonato feminino de futebol, que disputa ao serviço do OL Reign.
Eleita jogadora do ano pela FIFA em 2019, Megan Rapinoe é conhecida pelo seu papel na defesa dos direitos da comunidade LGBT+, na luta pelos direitos humanos, tendo também estado em destaque na defesa pela equiparação dos salários no futebol feminino e masculino.
A avançada, campeã olímpica em Londres2012 e Mundial em 2015 e 2019, foi suplente utilizada no jogo que ditou o afastamento de Portugal do Mundial2023, disputado em agosto, que terminou empatado sem golos.
“Estou grata por ter jogado tanto tempo, com tantas jogadoras incríveis, e pelos sucessos que consegui, dentro e fora de campo”, afirmou Rapinoe, no final do jogo com as sul-africanas.
No domingo, ao ser substituída aos 54 minutos de jogo, Megan Rapinoe foi aplaudida de pé, tendo a federação dos Estados Unidos colocado um agradecimento nas redes sociais com a mensagem: “Pioneira, ícone, inspiração. Tornaste este desporto, este país e este mundo um pouco melhores”.
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