Cláudia Neto apontou a presença no Campeonato da Europa de futebol feminino de 2021 como um dos próximos objetivos, para dar sequência às suas 153 internacionalizações, das quais 121 na seleção principal.
“É um dos nossos objetivos, voltar a participar numa fase final de um Europeu e, obviamente, ambicionamos mais e melhor”, disse em entrevista à agência Lusa a capitã portuguesa, que em 2017 esteve na qualificação inédita.
Há dois anos, na Holanda, Portugal marcou pela primeira vez na sua história presença na fase final de um Europeu de seniores femininos, numa participação em que ficou a um golo dos quartos de final.
Com uma vitória frente à Escócia (2-1), e derrotas com Inglaterra (2-1) e Espanha (2-0), a equipa das ‘quinas’ terminaria em último, mas com os mesmos três pontos de espanholas e escocesas.
“Temos de trabalhar muito e ter consciência de que será uma qualificação muito difícil, cada jogo será uma final e é com essa mentalidade que iremos disputar a qualificação”, é a receita da capitã para o próximo apuramento.
A fase de qualificação vai decorrer entre 26 de agosto e setembro de 2020, estando Portugal no grupo de Escócia, Finlândia, Albânia e Chipre.
Em Portugal, Cláudia Neto entende que a modalidade está a desenvolver-se também com a competitividade no campeonato, mesmo com a vinda de jogadoras estrangeiras e dá como exemplo o Wolfsburgo.
“Olhando para outros campeonatos verifica-se a mesma realidade, com os grandes clubes a apostarem na jogadora estrangeira, por exemplo o Wolfsburgo tem 10 nações representadas”, disse.
Para a médio portuguesa a nova realidade, nomeadamente no campeão Sporting de Braga, ou no Benfica, com internacionais brasileiras na segunda divisão e que disputará a final da Taça Portugal, é positiva.
“Penso que é uma mais-valia no desenvolvimento do futebol feminino português. Essas jogadoras trazem muita competitividade ao campeonato, o que é fundamental no desenvolvimento da modalidade”, justificou.
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