A canadiana Chandra Davidson ‘saltou’ do banco para, em apenas um minuto, dar ao Benfica a quarta Taça da Liga feminina de futebol, em cinco edições, triunfando na final, por 1-0, frente ao rival Sporting.
Perante 9.016 espetadores que compuseram o Estádio do Restelo, em Lisboa, o clube da Luz evitou o prolongamento e conseguiu desfazer o ‘nulo’ já perto do fim do tempo regulamentar, repetindo os êxitos alcançados nas épocas 2019/20, 2020/21 e 2022/23.
As capitãs Pauleta e Sílvia Rebelo ergueram o cetro na cerimónia protocolar de entrega das medalhas, seguindo-se a festa ‘encarnada’ nas bancadas, em contraste com o lado ‘leonino’, que esteve pela segunda vez na final, mas continua sem a prova no palmarés.
O primeiro sinal de perigo pertenceu às ‘águias’, num remate frouxo de Kika Nazareth, aos cinco minutos, ao qual Nycole Raysla não chegou a tempo para o desvio no poste mais distante, mas o primeiro tempo foi bastante dividido, num duelo de forças iguais.
Ainda numa fase muito precoce da partida, aos oito, Jacynta Gala saiu lesionada, com o Sporting a ser obrigado a mexer com a entrada de Diana Silva, mas as oportunidades de golo flagrantes foram poucas, destacando-se uma perdida de Nycole Raysla, aos 35.
No reatamento, que até começou com uma boa ocasião ‘leonina’, a toada do encontro manteve-se idêntica, com algumas quebras para assistência de jogadoras e a saída de Jéssica Silva em lágrimas, aos 60, possivelmente ainda a contas com problemas físicos.
Para o seu lugar entrou Catarina Amado, deixando a turma ‘encarnada’ com uma linha de três centrais, mas foi a entrada de Chandra Davidson que decidiu a partida, uma vez que a canadiana precisou de apenas um minuto em campo para fazer o golo inaugural.
Aos 83, a central sportinguista Rita Fontemanha perdeu a bola e permitiu um perigoso ataque do Benfica, com Andreia Faria a assistir para a desmarcação da ponta de lança, que permitiu uma primeira defesa a Hannah Seabert, mas não desperdiçou na recarga.
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