O Arsenal precisou do desempate nas grandes penalidades para garantir um lugar na final da Taça de Inglaterra em futebol, num jogo em que esteve a perder com o Wigan e empatou perto do final.
Os “gunners”, liderados pelo francês Arséne Wenger, continuam a ser uma sombra da sua própria história e é preciso recuar nove anos para lembrar o último título maior do clube, precisamente a conquista da Taça em 2004/05.
Hoje, em Wembley, o Wigan, o detentor do troféu, apesar de ser quinto classificado do “Championship” (uma espécie de II Liga), meteu o Arsenal em apuros, com golo, de grande penalidade, de Jordi Gomez (62 minutos).
Gomez converteu a penalidade que resultou de uma falta de Per Mertesacker, mas seria o central internacional alemão a redimir-se da falha e a manter as aspirações da equipa, fazendo a igualdade aos 82.
O jogo “arrastou-se” para prolongamento e depois grandes penalidades e foi aí que os “gunners” conseguiram salvar-se de uma humilhação.
Do Wigan, Caldwell e Collison viram Fabianski defender, Beausejour e McArthur marcaram, mas no Arsenal Arteta, Kallstrom, Giroud e Cazorla não desperdiçaram e deram a final à equipa londrina.
O Arsenal, que persegue a sua 11.ª Taça de Inglaterra – só o Manchester United tem mais troféus (11) -, vai defrontar na final o vencedor da meia-final entre o Hull City, da Primeira Liga, e o Sheffield United, da “League One” (II Divisão).
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