A UEFA vai duplicar o prémio monetário total do Euro2022 de futebol feminino, em Inglaterra, cujo campeão poderá obter um total de 2.085.000 euros, e compensará, pela primeira vez, os clubes pela dispensa das jogadoras.
As 16 seleções presentes, entre as quais a portuguesa, receberão um pagamento mínimo de 600 mil euros, o dobro do que foi pago no último Euro2017, disputado nos Países Baixos, e pela primeira vez haverá um bónus de desempenho na fase de grupos com pagamentos a oscilar entre 100 mil euros por vitória e 50 mil por empate.
A UEFA informou ainda que as seleções que atingirem os quartos-de-final irão receber mais 205 mil euros, as que chegarem às meias-finais mais 320 mil euros, e a que conquistar o título levará para casa 660.000 euros, o finalista vencido 420 mil euros, sendo que os prémios são cumulativos, o que significa que, vencendo todas as partidas, o campeão arrecadará 2085.000 euros.
A UEFA decidiu em 2021 fazer alterações nos modelos de distribuição financeira na Liga dos Campeões Feminina e no Campeonato da Europa como parte da sua estratégia para os próximos cinco anos, apelidada de “Time for Action” para o futebol feminino.
Os seus objetivos incluem duplicar o alcance e o valor destas duas competições, bem como duplicar o número de mulheres e raparigas a jogar futebol nas federações filiadas na UEFA para atingir a meta dos 2,5 milhões de praticantes.
Em relação à indemnização aos clubes pelo empréstimo de jogadores, o valor total será calculado em função do número de dias que uma jogadora é dispensada para a fase final, que abrangerá dez dias de preparação, o número total de dias em que a sua seleção participa no torneio, além de mais um dia de viagem adicional.
Os clubes serão compensados à taxa de 500 euros por dia, por jogadora, com os pagamentos a serem distribuídos entre outubro e dezembro deste ano, mas, à partida, têm garantido um pagamento mínimo de 10 mil euros por cada jogadora que participe na competição.
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