O antigo guarda-redes e capitão da seleção portuguesa de futebol Vítor Baía está confiante numa boa prestação da formação das ‘quinas’ no Euro2016, destacando a preparação da equipa e a coerência do selecionador Fernando Santos.
“No Mundial no Brasil, íamos jogar em casa e não demos seguimento ao apoio, isso é secundário. Importante é sentir uma preparação diferente, um treinador diferente, com um discurso coerente, com um discurso ponderado e equilibrado, não fugindo das responsabilidades”, afirmou Baía, em entrevista à Agência Lusa.
Sobre as possibilidades de Portugal na competição que a França acolhe a partir de sexta-feira, Baía assume que os comandados de Fernando Santos estão dependentes de Cristiano Ronaldo, mas acredita que podem chegar longe.
"(Até onde Portugal pode chegar?] Depende como vai chegar o nosso moralizado Cristiano. A nossa seleção é um pouco a imagem do seu ‘capitão’. Sinceramente, acho que Portugal tem tudo para chegar à final”, sublinhou.
Baía, que guardou a baliza portuguesa em 80 ocasiões, mostrou-se confiante num bom europeu do guarda-redes Rui Patrício, que está “na melhor fase da sua carreira”.
“Rui Patrício surge com outra maturidade, consistência, com outra regularidade, maior equilíbrio e isso é muito importante. Chega a este campeonato na melhor fase da sua carreira”, concluiu.
Antes de partir para solo gaulês, na quinta-feira, Portugal recebe a Estónia, quarta-feira, no Estádio do Luz, naquele que será o último teste antes da competição.
No Euro2016, a seleção nacional vai disputar o Grupo F, juntamente com Islândia, Áustria e Hungria.
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