Depois do guarda-redes Kasper Schmeichel e do avançado Martin Braithwaite foi a vez do selecionador dinamarquês Kasper Hjulmand defender os seus jogadores e reforçar que os mesmos só voltaram a jogar devido à pressão da UEFA.
Em conferência de imprensa, o selecionador da Dinamarca salientou que "é completamente errado dizer que os jogadores queriam jogar" depois do que aconteceu a Eriksen.
"A situação foi absolutamente clara. Foram-nos apresentadas duas opções. Ou jogávamos na mesma noite, ou ao meio-dia do dia seguinte. Achámos complicado lidar com isso", admitiu Kasper Hjulmand.
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"Pode dizer-se que não fomos pressionados, mas sentimos que fomos pressionados. Tivemos esse dilema. Estava fora de questão termos escolha entre dois cenários que considerávamos errados. A verdade é essa. Tudo o resto não corresponde à verdade", acrescentou.
Por fim, o selecionador dinamarquês lembrou ainda que, em caso de covid-19, os jogos podem ser adiados. "Se fosse um caso de Covid-19, podíamos adiar o jogo por 48 anos, mas, com um problema cardíaco, isso não é possível", lamentou Hjulmand.
Recorde-se que Eriksen teve uma paragem cardíaca e esteve clinicamente morto alguns segundos, sendo reanimado com desfibrilhador, revelou após a partida Morten Boesen, médico da seleção dinamarquesa.
O jogo foi inicialmente suspenso pela UEFA, mas recomeçou cerca de duas horas depois, após Eriksen dizer aos seus colegas que estava bem. A partida terminou com a vitória finlandesa por 1-0.
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