No encontro que marcou o regresso ao Estádio Nacional ao fim de dez anos, a Seleção Nacional acabou por sair derrotada por 1-2 frente à Croácia, naquela que foi a segunda derrota portuguesa na era Roberto Martínez.
A Croácia foi o primeiro grande adversário português durante esta caminhada no Europeu, desta feita, levanta-se agora algumas dúvidas na equipa, principalmente frente a equipas com uma grande coesão defensiva com é o caso dos comandados por Zlatko Dalic.
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Balde de águia fria nos primeiros minutos gelou a Seleção na primeira parte
Em relação ao onze inicial do último jogo de preparação, frente à Finlândia, Roberto Martínez manteve apenas Rúben Dias, João Palhinha e Vitinha no onze inicial apostando em Diogo Costa na baliza, no eixo defensivo em Nuno Mendes e Diogo Dalot nas laterais e Gonçalo Inácio a fazer dupla com o central do Manchester City.
No meio campo, apenas Bruno Fernandes se estreia de início com os repetentes Vitinha e João Palhinha. Na frente o técnico espanhol apostou num trio de ataque completamente novo com João Félix, Bernardo Silva e Gonçalo Ramos na frente.
Portugal entrou em campo com o objetivo de querer pegar no jogo, mas aos seis minutos do encontro, revés na partida. O árbitro Harm Osmers apontou para a marca dos onze metros depois de considerar que Vitinha chegou tarde a um lance disputado com Kovacic, Luka Modric fez o que faz melhor e inaugurou o marcador da partida no Jamor.
Os comandados de Roberto Martínez não conseguiam chegar com perigo à baliza defendida por Livakovíc e a Croácia ia aproveitando para criar perigo, obrigando Diogo Costa a aplicar-se entre os postes.
Contrariando o jogo frente à Finlândia, faltava ímpeto ofensivo à seleção nacional que ainda não tinha conseguido fazer um remate enquadrado com a baliza.
Mexidas e... empate mas, não por muito tempo
Na segunda parte foi altura para Roberto Martínez voltar a mexer, Rafael Leão, João Cancelo, Diogo Jota e Nélson Semedo entraram para os lugares de João Félix, Nuno Mendes, Gonçalo Ramos e Diogo Dalot.
E foi pelos pés de dois recém-entrados que Portugal chegou ao empate. Nélson Semedo pela direita ofereceu o golo a Diogo Jota que só teve de encostar.
Mas, a festa lusa durou pouco. Aos 56 minutos, Perisic encheu o pé mas a bola embateu na trave da baliza de Diogo Costa e na recarga Budimir não perdoou e colocou a Croácia novamente em vantagem na partida.
O jogo estava aceso e a seleção voltou a estar perto do golo com um grande remate de Bruno Fernandes que não passou muito longe da baliza croata. Portugal começava a ameaçar novamente o empate e por três ocasiões esteve muito próximo de o conseguir, primeiro com um remate de fora da área de Vitinha que obrigou Livakovic a uma grande defesa.
Logo em seguida Bernardo Silva esteve perto do golo mas o corte de Perisic foi decisivo. Portugal não deixava a Croácia respirar e, pouco depois, Rúben Dias cabeceou à malha lateral da baliza.
A menos de dez minutos do final da partida, Diogo Costa voltou a dar nas vistas ao impedir com o pé o terceiro tento dos croatas.
No tempo de compensação Livakovic não quis ficar atrás e impediu, por duas vezes, o possível golo do empate da equipa das quinas.
Portugal vai ainda a Aveiro defrontar a República da Irlanda naquele que será o último teste de preparação antes de rumar à Alemanha para o Europeu, que se realiza entre o dia 14 de junho e 14 de julho.
No Euro2024, Portugal vai encontra-se no Grupo F juntamente com a República Checa (em 18 de junho, em Leipzig), a Turquia (22, em Dortmund) e a Geórgia (26, em Gelsenkirchen).
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