Milhares de adeptos festejaram sábado no Funchal com enorme alegria a passagem da seleção portuguesa de futebol aos quartos de final do Euro2016, após a vitória no prolongamento frente à Croácia por 1-0.
O clima de euforia no Largo da Restauração ocorreu aos 117 minutos, quando Ricardo Quaresma fez o golo decisivo, o que até fez levantar os adeptos que se encontravam mais perto do ecrã gigante e mais ninguém se sentou até o final da partida, altura em que houve nova festa.
A entrada do extremo português em campo já havia merecido inúmeros aplausos do público madeirense, que esteve, até o golo, mais silencioso em comparação com os jogos anteriores na prova.
Mesmo com música alta de fundo nos festejos do triunfo, Sílvio Sousa conseguiu descrever à Agência Lusa a sensação vivida ao longo dos 120 minutos de jogo.
“A passagem foi muito emocionante, Portugal jogou o suficiente, foi um jogo de paciência e o que importou foi jogar com o coração”, contou.
Já Pedro Freitas considerou que a passagem aos ‘quartos' era o que ”Portugal estava a precisar” e disse que a equipa das ‘quinas’ tem de “carregar, carregar, carregar”, frente à Polónia, quinta-feira, rumo à final.
A vitória lusitana foi designada de "maravilhosa" por Renata Abreu e referiu ser uma “chapada para os que não acreditavam na turma de Fernando Santos.
Logo após o apito final da partida, muitos dos adeptos que se encontravam no Largo da Restauração, na Avenida Arriaga, deslocaram-se até à Avenida do Mar e à Praça do Povo, onde aproveitaram para apreciar o fogo de artifício a marcar o fim do Festival do Atlântico.
A segurar uma bandeira portuguesa nas costas, Ana Lisa deixou a sua reação enquanto se encaminhava para a baixa do Funchal.
"Foi fantástico, nunca perdi a fé, sempre com esperança até ao fim e concretizámos o nosso sonho, que era passar para a fase seguinte", afirmou, admitindo que teve um "gosto especial" conseguir a vitória perto do fim.
O trânsito foi aumentando ao longo da Avenida do Mar, com festejos das pessoas que andavam a pé mas também das que se encontravam nos carros, celebrando com buzinões.
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