Até ao final do Euro 2024, o SAPO Desporto vai dar-lhe a conhecer alguns jogadores que fizeram história nos Europeus de futebol. Hoje vamos falar de Bastian Schweinsteiger, um médio direito que depois se transformou em médio centro na Mannschaft.
Bastian Schweinsteiger nasceu a 1 de agosto de 1984. Tendo dado os seus passos no TSV 1860 Rosenheim, mudou-se para o Bayern para a equipa júnior em 1998/99.
Atleta talentoso no ski, optou por seguir uma carreira como profissional. Durante os primeiros pergaminhos da sua carreira era visto com um jogador rebelde, e com um temperamento difícil. Com apenas 18 anos fez a sua estreia na equipa na altura orientada por Ottmar Hitzfeld. O primeiro tento apontado com a camisola do Bayern teve lugar em setembro de 2003.
No início de 2005/06, regressou de forma surpreendente à equipa de reservas do Bayern. Em 2012, Schweinsteiger marcou a grande penalidade, frente ao Real Madrid, que valeu a passagem à final da Liga dos Campeões em 2012. Mas na final, o germânico foi infeliz a atirar ao poste, na decisão por grandes penalidades, e Drogba acabou por confirmar para o Chelsea a sua primeira Liga dos Campeões.
Em 2012/13 continuou a exibir-se a alto nível, tendo selado a conquista do campeonato, com um pontapé acrobático, frente ao Eintracht Frankfurt.
Schweinsteiger recebeu o prémio de jogador alemão do ano em 2013 e o treinador Jupp Heynckes apontou mesmo o nome do seu jogador para vencer a Bola de Ouro.
No verão de 2015, o germânico assinou pelo Manchester United. No emblema de Old Trafford, o médio não viveu bons momentos, e José Mourinho colocou-o mesmo a treinar com a equipa de sub-23. Regressou à primeira equipa no final de 2016, e marcou o primeiro golo com a camisola o United em janeiro de 2017, numa partida da FA Cup, frente ao Wigan.
Em março de 2017, Schweinsteiger fez as malas e rumou à MLS para representar os Chicago Fire. Mourinho viria a admitir mais tarde que se arrependeu de ter relegado o germânico para a equipa de sub-23 dos 'red devils'. Depois de guiar os Chicago Fire aos playoffs, Schweinsteiger foi convidado a renovar pelo clube. Em outubro de 2019, anunciou a sua retirada do futebol profissional.
Carreira da seleção
Schweinsteiger fez a sua estreia internacional em junho de 2004 no embate frente à Hungria (2-0). Pela seleção germânica somou 120 internacionalizações.
Depois de ter disputado o Campeonato da Europa de sub-21, foi chamado à última hora para o Euro 2024, em Portugal.
Pelos germânicos apontou 23 golos, tendo ficado na retina os golaços contra Portugal no Mundial de 2006 (3-1), na decisão dos terceiros e quartos lugares. Nas meias-finais, a Mainshaft caiu aos pé da Itália que venceu a competição. No final da partida, o jogador não escondeu a sua frustração. "Tínhamos de esquecer o jogo com a Itália, a vida continua", afirmou após o desafio.
O apogeu técnico e desportivo atingi-o no Mundial de 2014, com a Alemanha a vencer o Campeonato do mundo do Brasil. Foi um dos grandes protagonistas da sua seleção nesse certame. Na final frente à Argentina, a Alemanha ganhou por 1-0, com Schweinsteiger a juntar a mais brilhante conquista ao seu palmarés.
Em 2016, e depois de um início titubeante, Schweinsteiger apareceu em grande forma na competição, mas a Alemanha viria a cair nas meias-finais frente à anfitriã França, falhando assim a possibilidade de conquistar mais um título com a sua seleção.
A competição onde Portugal acabou por levar o título para casa, culminou no final do percurso de um dos jogadores mais carismáticos da equipa alemã.
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