Os sub-21 de Portugal defrontam esta quarta-feira, a partir das 17h00, a Suíça, na terceira jornada do Grupo D do Europeu da categoria e Rui Jorge já fez a antevisão ao encontro. O selecionador nacional sabe que um empate chega para selar o apuramento, mas garantiu que o foco está na vitória.
"Sabemos que com dois resultados seguimos em frente, mas a nossa direção não deve ser essa. Temos de pensar em conseguirmos desempenhar bem as tarefas, numa circulação de bola rápida pela linha defensiva, em não cometer erros, em ser precisos no passe, em conseguir colocar a bola em zonas em que o nosso talento faça a diferença, e em reagirmos rápido à perda de bola. É nisso que devemos estar concentrados, não em ganhar ou empatar. O foco dos jogadores tem de estar aí e eu sei que estará aí, até pelas vivências que eles vão tendo a nível profissional, que ajudam nesta fase", afirmou o selecionador nacional de sub-21
O técnico, porém, teceu rasgados elogios ao próximo adversário.
"É uma equipa extremamente agressiva. A mais forte defensivamente deste grupo. Dificilmente os jogadores terão muito tempo para pensar. Isso já é normal para este nível, mas com o nível de jogadores e agressividade que os suíços colocam fica ainda mais difícil. Percebem muito bem o jogo e isso dificulta para quem quer atacar. É um ponto muito forte deles. O facto de jogarem mais direto, com os dois avançados, cada vez menos usual no futebol atual, pode criar dificuldades também. Além disso são muito rápidos nas transições. Teremos de ser precisos e não ser apanhados desprevenidos numa dessas situações", acrescentou.
A seleção portuguesa de sub-21 tem, também ela, recebido muitos elogios por parte dos críticos pelo bom futebol praticado, questão que Rui Jorge também abordou. "É isso que os treinadores procuram. Acredito que seja esse o grande princípio do treinador: ter uma equipa equilibrada, mas que consiga colocar os seus talentos a torná-la também atrativa, eletrizante. Tentar que ninguém fique indiferente a ver-nos jogar. estes jogadores, pela qualidade que têm, não merecem que as pessoas fiquem indiferentes a vê-los. Mas isso não pode ser dissociado de uma organização coletiva, e é muito importante que a equipa esteja equilibrada, para não desmoronar», terminou.
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