Em entrevista à revista Olimpo, Rui Jorge, treinador da equipa de sub-21 de Portugal, recusou-se a traçar para já objetivos para os Jogos Olímpicos do Rio em 2016.
“Ainda estamos a uma distância considerável, sem que nos tenhamos debruçado a sério sobre isso. Há um longo caminho em que saberemos quem são os adversários(…)Estamos nos jogos o que só por si é um motivo de orgulho (…) mas é fundamental sabermos quem teremos pela frente, que jogadores irão levar ao Rio. Vamos desfrutar do momento e tentar ser o mais competentes possível. Se o conseguirmos os resultados vão aparecer”.
Questionado sobre se esta poderá ser a seleção mais forte a ter marcado presença nos jogos olímpicos, o técnico sublinhou que não ser fácil bater a seleção de 1996, que alcançou o quarto lugar na competição.
“[A seleção de 1996] tinha excelentes jogadores, não será fácil de bater. Vamos ter pela frente equipas muitos fortes e tradicionalmente as equipas europeias não conseguem grandes resultados nos jogos, como a estatística o comprova. [A última medalha de uma seleção masculina europeia foi em 2004 foi a Itália. E a última medalha de ouro foi a da Espanha em 1992].
Como jogador Rui Jorge ficou à beira das medalhas nos jogos olímpicos, no entanto, o técnico considera que o quarto lugar em Atlanta não deixou de ser um grande resultado.
“Foi um sabor muito amargo, pois é o pior resultado que se pode alcançar depois de se chegar às meias-finais, mas isso não invalida que não tenha sido excelente chegar a essa fase da prova. Porém, falando do Rio Janeiro, insisto que é muito cedo para traçar objetivos”.
Depois de ter alcançado a final do Europeu de Sub-21 no último verão, a equipa de Rui Jorge lidera só com vitórias o grupo 4 de qualificação para o Euro 2017.
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