O futebolista Miguel Luís, do Sporting, considerou hoje, no lançamento da partida da seleção portuguesa de sub-21 com a Noruega, de qualificação para o Euro2021, que um novo treinador obriga os jogadores a um melhor entrosamento.
“A maioria destes jogadores já se conhece há muito tempo e tem rotinas, mas o treinador mudou e as ideias são diferentes. Nesse sentido, o jogo de preparação [com Eslovénia, na quinta-feira, no Estoril] é importante para nos entrosarmos melhor, para os que não jogam tanto ganharem ritmo e também para colocar em prática as ideias do 'mister'. São jogos sempre bons para termos mais tempo de trabalho conjunto a competir”, disse Miguel Luís.
O jogador ‘leonina’ aludia ao facto de uma boa parte dos atuais jogadores da equipa de sub-21, que eram treinados por Hélio Sousa nos sub-19, estarem agora sob a liderança técnica de Rui Jorge.
A dois dias do jogo na Noruega, o médio ‘leonino’ assume um discurso ambicioso.
“É um encontro extremamente importante e sabemos que não vai ser uma deslocação fácil. A Noruega vai estar a jogar em casa, também quer os três pontos para estar no Europeu, mas nós vamos fazer tudo para conseguir uma vitória”, frisou.
Apesar do resultado negativo na jornada anterior, na Holanda, um desaire por 4-2, Miguel Luís garante que a equipa não ficou abalada.
"A confiança mantém-se intacta. Fizemos um bom jogo em termos de produção ofensiva, mas sofremos quatro golos e falhámos algumas oportunidades claras. Pagámos caro por isso, mas já tirámos as nossas ilações e agora esperamos não cometer os mesmos erros com a Noruega para conquistarmos três pontos”, disse.
A seleção das ‘quinas’ realizou hoje em Drammen, no estádio Gulskogen Arena, o penúltimo treino, em que estiveram presentes os 23 convocados, antes de enfrentar a congénere norueguesa em encontro de qualificação para o Europeu de 2021, que decorrerá no estádio Marienlyst, a partir das 17:30 (em Lisboa), na terça-feira.
O Grupo G é liderado pela Holanda, com 12 pontos (quatro jogos), seguido da Noruega, com sete (quatro), de Portugal, com seis (três), da Bielorrússia, com cinco (quatro), de Chipre, com quatro (cinco), e de Gibraltar, com zero (quatro).
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