O treinador argentino Marcelo Gallardo não poderá orientar o River Plate nos dois jogos da final da Taça Libertadores com o rival Boca Juniors, em consequência da suspensão por quatro jogos imposta sábado pela Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol).
O organismo continental rejeitou também o protesto apresentado pelos brasileiros do Grêmio, eliminado pelo River Plate nas meias-finais, que pretendia que o clube argentino fosse punido com a derrota devido à infração de Gallardo e dessa forma apurar-se para a final da prova.
O treinador do River Plate, que estava suspenso para o jogo da segunda mão - no qual os argentinos se impuseram por 2-1, depois de terem perdido em casa por 1-0 -, entrou no balneário da equipa ao intervalo, numa altura em que os brasileiros venciam por 1-0.
A infração custou a Gallardo uma multa no valor de 50.00 dólares (44.000 euros) e o afastamento dos dois jogos da final da Taça Libertadores – ambas passíveis de recurso -, que se vai disputar pela primeira vez entre duas equipas argentinas, marcadas para 10 e 24 de novembro.
Os presidentes dos dois clubes, Daniel Angelici (Boca Juniors) e Rodolfo D'Onofrio (River Plate) admitiram no sábado que a final da mais importante prova de clubes sul-americana devera ser disputada sem a presença de público nos estádios, por razões de segurança.
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