O árbitro chileno Roberto Tobar afirmou não se sentir intimidado por ter sido escolhido para apitar o primeiro jogo da final da Taça Libertadores entre os arquirrivais argentinos Boca Juniors e River Plate, que acontecerá este sábado na mítica La Bombonera.
Tobar, 40 anos e há sete árbitro FIFA, já apitou nesta Libertadores o jogo da primeira mão da meia-final entre Palmeiras e Boca, também na La Bombonera, um estádio famoso pela proximidade do adeptos ao relvado.
"Não senti isso. Nenhum estádio me intimida", afirmou Tobar em entrevista publicada esta quinta-feira pelo diário chileno La Tercera.
"Não tive nenhuma sensação que possa dizer que tenha sentido algum temor (...) As pessoas falam disso, mas no campo não senti qualquer movimento nesse sentido", disse Tovar, considerado um dos melhores árbitros chilenos da atualidade.
O clássico argentino na final da Libertadores tem enlouquecido os adeptos argentinos, que 'lutam' pelos últimos ingressos disponíveis para o jogo da primeira-mão, uma partida que, para Tobar, será uma das maiores na sua carreira.
"Pela transcendência, a história das equipas e a importância que tem o jogo, claro que é o mais importante. Estou orgulhoso por estar envolvido", afirmou.
Tobar contará com a ajuda dos compatriotas Christian Schiemann e Claudio Ríos como assistentes. Já O VAR será responsabilidade do também chileno Julio Bascuñán.
"A confiança entre a equipa de campo e a equipa de VAR é muito maior. Temos a mesma nacionalidade, sabemos os modismos. A comunicação é mais fluida", garantiu.
A segunda final será disputada em 24 de novembro no estádio Monumental do River Plate. O árbitro desta partida ainda não foi anunciado pela Conmebol.
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