Numa brilhante temporada, na qual tem a hipótese de conquistar a Libertadores e com o título do Brasileirão muito próximo, o atacante também deixou uma marca registada nas celebrações.
Dinheiro à parte, foi o grande desempenho em Espanha que ajudou Luiz Henrique a sobressair no regresso ao Brasil, depois de uma temporada e meia no Bétis (quatro golos e dez assistências em 64 jogos). Os dribles e jogo vertical pelas alas, especialmente pelo lado direito, assim como a capacidade de criação quando joga pelo meio, levaram-no a ser convocado para a Seleção Brasileira pela primeira vez este ano.
O avançado também brilhou com a 'Amarelinha', mesmo sem ser titular absoluto: dois golos e uma assistência em seis jogos das qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026. "Luiz é um jogador que tem uma necessidade de algo mínimo especial, tem necessidade de ter uma pessoa que o incentive, que o estimule, porque é um jogador com um talento individual acima da média", disse recentemente o treinador do Botafogo, Artur Jorge, ao site da FIFA.
Numa brilhante temporada, na qual tem a hipótese de conquistar a Libertadores e com o título do Brasileirão muito próximo, o atacante também deixou uma marca registada nas celebrações.
Depois de marcar costuma colocar a máscara do Pantera Negra e cruzar os braços para formar um X, movimento tradicional do herói da Marvel. "Sou um jovem negro. Queria ficar marcado, passa uma mensagem de luta. Lutamos diariamente contra o racismo", contou Luiz Henrique ao portal Globo Esporte.
Natural de Petrópolis, o avançado foi descoberto pelo Fluminense quando tinha 11 anos. Depois de começar no futsal, foi para o relvado, tendo passado pela formação do "Flu", uma transição que quase o fez abandonar o futebol.
Para ir aos treinos, precisava de mais de duas horas todos os dias. Cansado da rotina, exaustiva para um jovem atleta, pensou em pendurar as chuteiras e dedicar-se ao judo, que podia praticar perto de casa. "Naquele momento achei que tinha sido muito duro, passando os limites, mas hoje vejo que foi a melhor coisa que fiz", conta quem descobriu o seu talento, Jhonny Max.
Luiz Henrique estreou-se como profissional pelo Fluminense em agosto de 2020. Depois de se destacar, partiu para o Bétis em 2022. Na Espanha, porém, passou por um episódio que ainda dá que falar.
O seu nome está ligado a um suposto esquema de apostas para que recebesse um cartão amarelo num jogo do Bétis em março de 2023, um caso parecido com o do médio ofensivo Lucas Paquetá, que joga no West Ham.
Há duas semanas, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da manipulação de jogos e apostas desportivas do Senado convocou o jogador do Botafogo para prestar depoimento. "Não tenho nada a ver isso. Acho que querem apagar o meu brilho. Eu sei que não vão conseguir", afirmou Luiz Henrique.
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