Fluminense, Racing, Argentinos Juniors, Nacional do Uruguai e Atlético Nacional da Colômbia, líderes dos seus grupos com campanhas 100% vitoriosas, chegam à terceira jornada da Taça Libertadores já a pensar em garantir uma vaga nos oitavos de final, enquanto que os grandes favoritos ainda terão de suar para não comprometerem as suas aspirações.
Por outro lado, o Flamengo (atual campeão), Palmeiras e os argentinos River Plate e Boca Juniors, todos com várias taças nos respetivos museus, ainda não se mostraram como candidatos incontestáveis ao título.
Flu e Fla visitam River e Racing
O Fluminense iniciou a sua participação na Libertadores com duas vitórias em duas partidas, mas nesta terça-feira terá um jogo difícil no Grupo D contra o poderoso River Plate, em mais um dos grandes duelos da terceira ronda. Apesar da ótima campanha, a equipa carioca precisa de se redimir da derrota sofrida no campeonato brasileiro no sábado diante do Fortaleza por 4-2.
Já a formação comandada por Martín Demichelis está imparável no campeonato argentino, embora precise de se qualificar rapidamente no torneio continental para poder lutar pelo pentacampeonato nacional.
Num dos grandes duelos da jornada, o Flamengo, que só somou três pontos na Libertadores, visita o também argentino Racing (que tem seis pontos) num jogo relativo ao Grupo A que será disputado na quinta-feira, no estádio Presidente Perón, também conhecido como 'El Cilindro'. O 'Mengão' precisa de alguns ajustes urgentes por parte do técnico argentino Jorge Sampaoli, ainda mais depois da derrota no domingo para o Botafogo (3-2) no Brasileirão, em que jogou grande parte do segundo tempo com um jogador a mais.
No mesmo grupo está o Aucas do Ecuador, com 3 pontos, os mesmos que o Flamengo; nesta terça os equatorianos deslocam-se a casa do chileno Ñublense, ainda sem pontos.
O Boca Juniors que está a fazer uma campanha abaixo do esperado no campeonato argentino, muito distante do rival River, busca mostrar a sua melhor versão na Libertadores. Mas com o futebol que vem apresentando, a conquista do sétimo título continental (igualando o Independiente como o maior vencedor) parece distante.
Os 'xeneizes' terão um duelo crucial na quarta-feira contra o Colo Colo em Santiago do Chile, ambos líderes do Grupo F com quatro pontos. O jogo tem um ingrediente de tensão que pode acirrar a rivalidade: os graves incidentes que foram registrados em 1991, também pela Libertadores.
Corinthians e Inter jogam em casa
Pelo Grupo D, o Corinthians (segundo colocado com três pontos) também tem uma partida difícil em casa nesta terça-feira contra o equatoriano Independiente del Valle (com a mesma pontuação mas saldo de gols inferior). No mesmo grupo, o Argentinos Juniors, outro líder inesperado no principal torneio continental de clubes, terá um jogo teoricamente acessível contra o lanterna Liverpool (sem pontos) em Montevidéu também nesta terça-feira.
O Internacional também não terá um jogo fácil em Porto Alegre, na quarta-feira, pelo Grupo B. A formação gaúcha vai enfrentar os uruguaios do Nacional, três vezes campeões da Libertadores (1971, 1980 e 1988), que busca recuperar os anos de glória do futebol uruguaio. Com campanha 100% vitoriosa em dois jogos, a formação uruguaia dará um grande passo se vencer, mas um empate não vai atrapalhar sonho de classificação para os oitavos de final.
O Internacional tem 4 pontos e vem embalado após a vitória de domingo sobre o Goiás (1-0) no Beira-Rio para campeonato brasileiro.
O colombiano Atlético Nacional, invicto no Grupo H, quer voltar ao topo do futebol sul-americano após conquistar o seu segundo título em 2016, quando equipas brasileiras e argentinas iniciaram uma escalada hegemónica que persiste até hoje. A formação de de Medellín terá o seu principal desafio no Grupo H esta terça-feira contra o paraguaio Olimpia (tricampeão), que sege logo atrás da equipa colombiana com quatro pontos.
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