O argentino Lionel Messi, considerado por muitos como o melhor futebolista da história, isolou-se quinta-feira na liderança do ranking de jogos na Copa América, ao somar o 35.º, na estreia na edição 2024.
O jogador do Inter Miami, de 36 anos, começou hoje de início o encontro inaugural da 48.ª edição da prova, face ao Canadá, na Mercedes-Benz Arena, em Atlanta, Geórgia, em embate da primeira jornada do Grupo A.
Messi, que se estreou na prova em 2007, tinha igualado na final da última edição da Copa América o guarda-redes chileno Sergio Livingstone, falecido em 2012, com 92 anos, que cumpriu 34 embates, entre as edições de 1941 e 1953.
Em 10 de julho de 2021, em pleno Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, o futebolista nascido em Rosario em 24 de junho de 1987 ganhou pela primeira vez um título pela Argentina, com um triunfo por 1-0 sobre o Brasil, selado por Ángel Di María.
Nos 34 jogos, Messi somou 21 vitórias, 10 empates e escassas três derrotas, duas com o Brasil, por 3-0 na final de 2007 e por 2-0 nas meias-finais de 2019, e uma com Colômbia, então de Carlos Queiroz, também há cinco anos, mas na fase de grupos.
À entrada para a sétima participação na Copa América, contabiliza 13 golos, sendo o sétimo da tabela, e 17 assistências, mais do que qualquer outro jogador.
O atual ‘capitão’ da ‘albi-celeste’ cumpriu o primeiro jogo na centenária competição - que teve a primeira edição no longínquo ano de 1916 – em 28 de junho de 2007, acabando de completar 20 anos, e já depois de jogar um Mundial, em 2006.
Messi foi titular frente aos Estados Unidos, sendo substituído aos 79 minutos, depois de contribuir com uma assistência para o triunfo por 4-1, em encontro do Grupo C.
Depois, também esteve nos outros cinco encontros da Argentina, como suplente utilizado face ao Paraguai, somando os dois primeiros golos, nos quartos de final, face ao Peru (4-0), e nas meias-finais, com um fantástico ‘chapéu’, com o México (3-0).
A Argentina parecia destinada a sair campeã da Venezuela, mas, na final, um pragmático Brasil venceu por claros 3-0.
Em 2011, Messi ficou pela única vez em ‘branco’ em matéria de golos, mas adicionou mais três assistências, em quatro jogos, numa prova que a anfitriã Argentina desiludiu, ao cair nos ‘quartos’ face ao Uruguai, nos penáltis.
Quatro anos volvidos, no Chile, disputou seis jogos, saldados com três vitórias e três empates, nos quais só conseguiu um golo e três assistências, todas no 6-1 ao Paraguai das ‘meias’. Na final, derrotas nos penáltis (1-4) face à seleção anfitriã, sendo, ainda assim, eleito o melhor da prova.
Um ano volvido, nos Estados Unidos, numa edição especial do Centenário, a Argentina voltou a perder a final nos penáltis com o Chile, agora por 4-2, num desempate em que Messi falhou e, no fim do jogo, depois de uma prova em que somou cinco golos e quatro assistências, anunciou o adeus à seleção, não concretizado.
Ainda não foi em 2019 que conquistou a prova, face ao desaire face ao anfitrião Brasil por 2-0, numa meia-final polémica. Acabou com um golo e uma assistência, e também um cartão vermelho, logo aos 37 minutos do jogo do ‘bronze’, com o Chile.
O primeiro título chegou, finalmente, em 2021, depois da uma edição, ‘atirada’ para o Brasil devido à pandemia da covid-19, em que Messi faturou por quatro vezes, sendo o melhor marcador a par do colombiano Luis Díaz, e somou cinco assistências, sendo novamente eleito o melhor jogador da prova.
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