O bicampeão em título Chile juntou-se na sexta-feira à Colômbia nos quartos de final da Copa América em futebol, ao bater o Equador por 2-1, em Salvador, no fecho da segunda jornada do Grupo C.
Um golo de Alexis Sánchez, o seu 43.º em 126 jogos pela seleção chilena, aos 51 minutos, selou o triunfo do ‘onze’ comandado pelo colombiano Reinaldo Rueda, que passou a contar seis pontos, depois da goleada a abrir sobre o Japão (4-0).
A formação equatoriana ainda respondeu, num penálti de Enner Valencia, aos 26 minutos, ao tento madrugador de Jose Fuenzalida, mas, sem grandes ideias, não conseguiu evitar o segundo desaire, após o 0-4 com o Uruguai, e ficou isolada no último lugar.
Na última ronda do agrupamento, na segunda-feira, o Chile defronta o Uruguai, bastando-lhe o empate para segurar a liderança do agrupamento, enquanto o Equador tem de bater os nipónicos para poder sonhar com os ‘quartos’.
A formação chilena entrou a dominar e adiantou-se bem cedo no marcador, aos oito minutos, num remate certeiro de Jose Fuenzalida, que fez a bola entrar junto ao poste direito, depois de um ressalto, na sequência de um canto.
Tão cedo em vantagem, e depois dos 4-0 ao Japão, os chilenos terão pensado que iriam ter pela frente um jogo tranquilo e desaceleraram, o que permitiu ao Equador equilibrar o jogo.
E, na primeira ocasião de golo, os equatorianos chegaram ao empate: o guarda-redes Arias, que não dá à equipa a tranquilidade que lhe era transmitida por Claudio Bravo, fez falta na área sobre Mendez e Enner Valência faturou de penálti, aos 26 minutos.
Até ao intervalo, destaque para mais uma falta perigosa de Arias, desta vez sobre Ibarra. O VAR ainda chamou o árbitro, numa jogada passível de vermelho, mas este optou pelo amarelo.
Tal como aconteceu na primeira metade, o Chile entrou por cima na segunda e só precisou de seis minutos para voltar ao comando do marcador, com um golo de Alexis Sánchez, num remate feliz que traiu Alexander Domínguez, após centro de Aranguiz.
Os bicampeões em título poderiam ter chegado ao terceiro golo aos 64 minutos, num cabeceamento de Pulgar, após um canto, enquanto o Equador só assustou, e não muito, aos 76, já que Carlos Garcés, em boa posição, cabeceou defeituosamente.
Aos 90 minutos, Gabriel Achilier teve uma entrada perigosa, de cotovelo, sobre Arturo Vidal e viu o vermelho direto, deixando o Equador com 10. Com mais um, o Chile controlou o tempo de descontos e Alexis ainda ameaçou o terceiro, num livre.
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