O Brasil ficou-se na segunda-feira por um impensável empate a zero face à ‘modesta’ Costa Rica, em encontro da primeira jornada da Grupo D da Copa América em futebol, disputado no SoFi Stadium, em Inglewood, na Califórnia.
Na estreia do selecionador Dorival Júnior em jogos ‘a sério’, os ‘canarinhos’ somaram o quinto embate consecutivo sem ganhar em embates oficiais, depois de quarto nas eliminatórias do Mundial2026, num jogo em que atacaram muito, mas quase sempre mal.
O jogo foi de sentido único, o da baliza da Costa Rica, equipa que não conseguiu efetuar um único remate nos 90 minutos, mas o Brasil mostrou que continua em crise, de resultados e identidade, também porque não tem hoje os jogadores de outros tempos.
Apesar da fraca exibição, o Brasil teve várias ocasiões claras para marcar, faceta em que mostrou muita falta de inspiração, e também de confiança, tendo igualmente de ser atribuído mérito ao esquema defensivo montado pelo argentino Gustavo Alfaro e, em última instância, ao guarda-redes Patrick Sequeira.
Com os portistas Wendell, Pepê e Evanilson no banco, de onde não saíram, os brasileiros entraram a dominar e criaram rapidamente duas ocasiões, em remates de Raphinha, ex-jogador de Vitória e Sporting, aos sete minutos, e Rodrygo, aos 12.
O ‘monólogo’ dos ‘canarinhos’ continuou, mas o perigo só voltou aos 25 minutos, quando o guarda-redes Patrick Sequeira defendeu novo remate de Raphinha, isolado por Rodrygo, seguindo-se, aos 26, um cabeceamento ao lado de Paquetá.
Até ao intervalo, o Brasil pensou ter marcado aos 30 minutos, mas Marquinhos estava ‘milimetricamente’ em fora de jogo, seguindo-se remates falhados de Paquetá e Rodrygo.
No início da segunda parte, Rodrygo voltou a ter ocasiões aos 47 e 60 minutos, mas não as soube aproveitar e, aos 63, o golo esteve ainda mais perto, num ‘tiro’ de Paquetá ao poste esquerdo.
Pouco depois, começaram as substituições, com Alfaro a lançar, entre outros, o ex-‘leão’ Joel Campbell, e Dorival Júnior a apostar sucessivamente em Savinho, Endrick, em vez do ‘inofensivo’ Vinicius Júnior, e Martinelli.
A melhor ocasião dos ‘canarinhos’ acabou por ser um cabeceamento para a própria baliza de Haxzel Quirós, aos 72 minutos, que Sequeira defendeu a custo.
Arana, aos 79 minutos, Rodrygo, aos 87, Bruno Guimarães, com um remate a rasar o poste esquerdo, aos 90+1, e Paquetá, aos 90+3, desperdiçaram as últimas grandes oportunidades dos brasileiros, com os ‘ticos’ a resistirem ‘heroicamente’ até ao apito final.
Na segunda ronda, o Brasil vai defrontar o Paraguai, que se estreou com um desaire por 2-1 com a Colômbia, próxima adversária da Costa Rica.
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