O anfitrião Brasil iniciou hoje com uma tranquila vitória por 3-0 sobre a ‘dizimada’ Venezuela, de José Peseiro, a defesa do título na Copa América em futebol, em Brasília, no jogo de abertura, sem público.
Num embate em que os venezuelanos começaram a perder antes de jogar, com uma série de positivos ao novo coronavírus que só permitiram apresentar três dos titulares do recente 0-0 com o Uruguai, o ‘onze’ de Tite limitou-se a ‘esperar’ pelos golos.
O central Marquinhos, aos 23 minutos, na sequência de um canto, abriu o marcador, Neymar, a grande ‘estrela’ da formação ‘canarinha’, acabou com as dúvidas, de grande penalidade, aos 64, para, aos 89, Gabriel Barbosa apontar o terceiro, com o peito.
Sem precisar de acelerar, o Brasil somou, assim, os primeiros três pontos no Grupo B, perante uma Venezuela que fez o que pôde, mostrando boa organização defensiva, mas sem capacidade para mais, para incomodar uma vez que fosse o guarda-redes Alisson.
A história do jogo foram as oportunidades que o Brasil foi construindo, e desperdiçando, as duas primeiras por Richarlison, aos oito e 10 minutos, e a seguinte por Éder Militão, que, após centro de Lodi, cabeceou ao lado, aos 11.
Os comandados de Tite só chegaram ao golo aos 23 minutos: Neymar marcou um canto na esquerda, Richarlison desviou de cabeça e, após um ressalto num defesa venezuelano, a bola foi parar a Marquinhos, que conseguiu desviar de Graterol.
Até ao intervalo, destaque para um passe de Éder Militão a isolar Neymar, que falhou, aos 30 minutos.
Na segunda parte, o Brasil, com Alex Sandro e Everton Ribeiro nos lugares de Lodi e Lucas Paquetá, entrou apostado em chegar depressa ao segundo golo, que Richarlison desperdiçou aos 48 minutos e Neymar aos 53.
O ‘inevitável’ aconteceu aos 64 minutos, num penálti cometido por Cumana sobre Danilo, que Neymar transformou no seu 67.º tento pela ‘canarinha’, em 106 jogos, colocando-se a apenas 10 do recorde do ‘rei’ Pelé, que disputou 92 jogos.
Na parte final, o Brasil ainda desacelerou mais, sendo que Neymar poderia ter apontado o terceiro, aos 83 minutos, antes de, aos 89, servir o ex-benfiquista Gabigol, entrado aos 65, que empurrou a bola com o peito, à ‘boca’ da baliza.
Ainda hoje, a Colômbia defronta o Equador, no outro encontro da primeira jornada do Grupo B, que inclui ainda o Peru.
Comentários