A justiça argentina libertou hoje o adepto do River Plate que havia sido detido e condenado pelo ataque ao autocarro do Boca Juniors, que levou ao adiamento da segunda mão da final da Taça Libertadores em futebol.
Depois de ter sido condenado, primariamente, a dois anos e quatro meses de prisão, Matías Firpo viu o tribunal emitir hoje a decisão, que, segundo fontes judiciais, terá sido tomada após "julgamento abreviado".
O tribunal decretou, como medidas acessórias, a interdição do adepto ao Estádio do River Plate, bem como a qualquer tipo de evento desportivo de maior repercussão, durante os dois anos e quatro meses a que havia sido condenado.
Firpo terá de cumprir ainda 180 horas de trabalho comunitário e terá de se reger por "certas normas de conduta".
Como um dos adeptos responsáveis pelo ataque ao autocarro do Boca, do qual resultaram algumas lesões em jogadores e o adiamento do jogo, Firpo foi detido sob acusação de delitos de danos agravados, por impedir a realização de um espetáculo desportivo e pela promoção à criação de grupos violentos.
Na sequência dos desacatos, a Confederação sul-americana de futebol (CONMEBOL) agendou a segunda mão da final para “fora do território argentino”, por não se encontrarem reunidas as condições necessárias de segurança, e elegeu o Santiago Bernabéu, em Madrid, para receber, no domingo, o jogo.
Comentários