O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, pediu hoje a união de todos no apoio à seleção moçambicana, que defronta, no domingo, o Egito, no seu primeiro jogo na Taça das Nações Africanas de futebol (CAN2023), após 13 anos fora da competição.
“Ficou claro que não há cores políticas ou religiosas, não há género ou idade, todos estaremos a torcer e com uma única bandeira a cobrir a todos: a bandeira moçambicana (…) Todos nós temos de estar ao lado dos ‘mambas’”, declarou Filipe Nyusi, numa mensagem divulgada hoje pela Presidência.
Os 'mambas' defrontam no domingo o Egito, do português Rui Vitória, num jogo em que a seleção moçambicana, que vai participar pela quinta vez, procura sua primeira vitória num jogo da CAN.
Para o chefe de Estado moçambicano, só por ter conseguido a qualificação, a seleção moçambicana colocou o país no mapa internacional do desporto.
“Temos de tudo fazer para apoiar estes jovens (…). Eles precisam do nosso carinho”, frisou o chefe de Estado moçambicano.
Moçambique, que no ranking mundial da FIFA ocupa a 111.ª posição, regressa a uma fase final 13 anos depois da última presença, em 2010, sendo que, nas anteriores participações, conseguiu apenas dois empates nos 12 jogos disputados na CAN.
A seleção treinada por Chiquinho Conde está integrada no Grupo B, com o Gana, Cabo Verde e Egito.
O vencedor da CAN vai receber um prémio recorde de sete milhões de dólares (6,4 milhões de euros), segundo a Confederação Africana de Futebol (CAF).
O finalista derrotado desta edição, que decorrerá de 13 de janeiro a 11 de fevereiro, na Costa do Marfim, receberá quatro milhões de dólares e os semifinalistas derrotados 2,5 milhões cada um.
A CAN terá em competição 24 nações africanas, entre as quais quatro lusófonas, nomeadamente Moçambique, Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau, seleção que joga hoje contra a Costa do Marfim, no jogo inaugural do torneio, em Abidjan.
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