O presidente da Federação cabo-verdiana de Futebol, Mário Semedo, está apreensivo com a falta de recursos com que se depara a organização para dotar a selecção de condições condignas para a participação de Cabo Verde na CAN’2013.
Mário Semedo critica o facto de as empresas e a sociedade cabo-verdiana não ter respondido ao apelo lançado no sentido de apoiar o seu representante na maior montra do futebol cabo-verdiano, alegando que as condições e os apoios ficaram muito aquém do desejado.
“Neste momento, estamos a passar pelas situações menos agradáveis durante toda a nossa vida dedicada ao futebol”, lamenta Mário Semedo, num discurso muito emotivo, ao mesmo tempo que lança o repto a todas as instituições do país e a todo o cabo-verdiano a responder ao apelo da Federação, de forma a compensar o “esforço extraordinário feitos pelos jogadores”.
“De facto, precisamos de mais condições, mais recursos para responder à exigência mínima de uma equipa que tem a sua presença garantida na CAN. A Federação Cabo-verdiana de Futebol não dispõe de meios para responder a esta exigência. Precisamos de uma solidariedade, do engajamento de toda a nação cabo-verdiana”, desabafa o líder federativo.
Mário Semedo recordou que os “Tubarões Azuis”, nome por que se tornou conhecida a selecção cabo-verdiana, contribuíram para momentos de maiores alegrias vividos em Cabo Verde, destacando a forma corajosa com a qual a selecção qualificou, pela primeira vez, para a maior montra do futebol africano.
A selecção cabo-verdiana de futebol chegou hoje a Angola, onde permanece durante dois dias, devendo, no sábado, rumar-se para a África do Sul, onde, a 19 do corrente, inaugura a 29ª edição da CAN frente a selecção anfitriã, em jogo do Grupo A.
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