Os futebolistas senegaleses que conquistaram no domingo a inédita Taça das Nações Africanas (CAN) foram hoje premiados com 75.000 euros e terrenos em Dakar e na cidade futurista de Diamniadio.
“Sonhámos com a taça, vocês construíram esse sonho e tornaram-no realidade. Finalmente, aqui temos o troféu da Taça das Nações Africanas”, regozijou-se o presidente do país, Macky Sall.
Na segunda-feira, a equipa que, nos Camarões, venceu o Egito de Carlos Queiroz, no desempate por penáltis, após o 0-0 no fim do prolongamento, foi recebida em êxtase em Dakar - o responsável político cancelou mesmo uma visita oficial às Ilhas Comores para se juntar aos milhares em euforia.
"Vocês honraram a nação, em troca a nação da qual vocês tanto se orgulham deve-vos estas honras”, completou o chefe de Estado, dirigindo-se ao ‘capitão’ Kalidou Koulibaly numa cerimónia no palácio presidencial.
O êxito dos ‘Leões de Teranga’ deixou o país em êxtase, até por ser o seu primeiro título na CAN, depois de ter perdido as finais contra os Camarões no Mali2002 e com a Argélia na edição do Egito2019.
Toda a comitiva, incluindo futebolistas, equipa técnica, dirigentes e ‘staff’ de apoio, composta por mais de 60 pessoas, foi condecorada com a Ordem Nacional do Leão.
Além dos 75.000 mil euros que vão receber, um valor considerável para os padrões económicos no Senegal, cada membro da delegação foi presenteado com um terreno de 200 m2 em Dakar e outro de 500 m2 na nova cidade de Diamniadio, o projeto futurista do país onde já se situa o recente estádio nacional e outras infraestruturas desportivas e empresariais de luxo.
Agora, consumado o sonho africano, o presidente deseja ver a equipa classificada entre as quatro melhores do Mundial2022 do Qatar.
“Não estou a pedir para ganharem o Mundial, mas para atingirem as meias-finais”, desafiou Macky Sall.
Para se qualificar para o Mundial, o Senegal vai ter pela frente um ‘play-off’, em março, precisamente contra o Egito de Queiroz.
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