O Senegal, superiormente comandado por Sadio Mané, ganhou hoje por 3-1 ao Burquina Faso, em Yaoundé, e é a primeira seleção a chegar à final da Taça das Nações Africanas de futebol (CAN2021), que se disputa no domingo.
Sadio Mané, avançado do Liverpool, marcou aos 87 minutos, já depois de ter assistido no golo do 'parisiense' Idrissa Gana Gueye, aos 76. Outro jogador do Paris Saint-Germain, Abdou-Lakhad Diallo, rubricou o outro golo senegalês, aos 70 minutos, então a abrir o marcador na partida.
A formação burquinesa ainda reagiu, com o golo de Blati Touré, aos 82 minutos, mas uma vez mais acaba por claudicar já bem perto do fim do torneio - esta é a terceira vez que cai nas 'meias'.
Os últimos 20 minutos foram especialmente intensos, a começar com o 'acrobático' golo de Diallo, a passe de Kalidou Koulibaly.
Depois, foi tempo de Sadio Mané brilhar, oferecendo o 2-0 a Gana Gueye, depois de contornar Issoufou Dayo e fazer um centro perfeito.
A estrela maior da seleção anotou o 3-1 em contra-ataque, a três minutos do fim, quando o Burquina Faso dava tudo por tudo, por indicação do treinador Kamou Malo.
Com efeito, os burquineses ainda chegaram a acreditar, após o golo de joelho de Blati Touré, quando havia oito minutos pela frente.
Para o técnico senegalês, Aliou Cissé, a final de domingo será a terceira da carreira, depois da derrota de 2002, ainda como jogador, e da registada em 2019, já como selecionador.
Na primeira parte, o destaque vai para o VAR, que 'anulou' duas decisões de grande penalidade ao etíope Bamlak Tessema.
Primeiro, aos 38 minutos, num lance em que julgou ver cotovelada do guarda-redes burquinês, Hervé Koffi, sobre Cheikhou Kouyaté. O Burquina Faso salvou-se do penálti, mas ficou sem o guarda-redes, lesionado no lance.
Pouco antes do intervalo o árbitro apitou para uma mão de Edmond Tapsoba. Foi visionar as imagens e reverteu a decisão, retirando também o cartão amarelo mostrado ao defesa burquinês.
Disciplinado e bem organizado taticamente, o Burquina Faso, capitaneado por Bertrand Traoré, adiou o 'inevitável', já que o futebol senegalês era de facto melhor e foi uma questão de tempo até chegar ao golo.
Fisicamente mais forte, o Senegal tomou conta do jogo na segunda parte, com Mané muito ativo no lado direito e a ser determinante para o sucesso incontestável dos 'leões da Teranga'.
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