A Confederação Africana de Futebol (CAF) rejeitou hoje o pedido da seleção da Gâmbia para substituir vários dos seus jogadores infetados com covid-19, para disputar a Taça das Nações Africanas (CAN), revelou hoje o selecionador daquele país.
“Pedimos à CAF que substituísse alguns dos nossos jogadores afetados pelo covid-19, mas a resposta foi não. Responderam-nos que tínhamos um leque de 28 jogadores e que teríamos de contar com os que estão disponíveis”, disse o selecionador dos ‘escorpiões’, o belga Tom Saintfiet, em declarações na conta da federação gambiana nas redes sociais.
A seleção da Gâmbia, que se encontra atualmente a preparar a CAN no Qatar e que regressará na quinta-feira ao seu país antes de rumar aos Camarões, cancelou os dois jogos de preparação que tinha programado, frente à Argélia, no sábado, e à Síria, na quarta-feira, devido à indisponibilidade de 16 dos seus 28 jogadores.
O selecionador da Gâmbia justificou esse cancelamento não só com o elevado número de jogadores infetados com covid-19, mas também com o impedimento de outros devido a lesões e com restrições de viagens.
A Gâmbia, que se qualificou pela primeira vez para o torneio continental, irá defrontar na fase de grupos a Mauritânia, no dia 12 de janeiro, o Mali, quatro dias depois, e a Tunísia a 20 de janeiro.
A 33.ª edição da Taça das Nações Africanas, que vai decorrer de 09 de janeiro a 06 de fevereiro, nos Camarões, estava marcada para 2021, mas acabou por ser adiada para 2022, mantendo-se a designação CAN2021, para não coincidir com a Copa América e o Euro2020, que foram adiados devido à pandemia de covid-19.
As 24 seleções foram divididas em seis grupos, sendo que apenas o primeiro, o segundo e os quatro melhores terceiros classificados avançam para a fase a eliminar, os oitavos de final.
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