À lista de favoritos junta-se também a seleção da casa, os ‘leões indomáveis’, comandados pelo treinador português António Oliveira, bem como Senegal, Costa do Marfim e Gana, com Marrocos e Nigéria como ‘outsiders’.

No mundo lusófono, destaque para a presença de Cabo Verde (2013 e 2015) e Guiné-Bissau (2017 e 2019), seleções que vão somar a terceira presença na mais importante prova africana de seleções. Logo na estreia, os ‘tubarões azuis’ conseguiram alcançar os quartos de final, a sua melhor participação, enquanto a formação guineense caiu sempre na fase de grupos.

Originalmente marcado para junho e julho de 2021, o torneio foi primeiro antecipado para janeiro desse ano, devido às altas temperaturas normalmente registadas em solo camaronês durante o verão, mas o segundo plano acabou por ser riscado, devido à pandemia da covid-19, obrigando ao adiamento para 2022.

Além do adiamento, a pandemia obrigou também à limitação dos estádios, com os recintos a poderem ter entre 60% e 80% da lotação máxima, e promete ser tema durante todo o torneio, com as várias seleções a estarem sempre ‘reféns’ do aparecimento de casos positivos no plantel.

Depois de ter conquistado o segundo título em 2019, a Argélia chega a solo camaronês com reais possibilidades de voltar a levantar o troféu, mas primeiro tem que assegurar o apuramento no Grupo E, em que estão também Costa do Marfim, outro dos favoritos, Serra Leoa e Guiné-Equatorial.

O capitão Riyad Mahrez, do Manchester City, é a figura da seleção norte-africana, em que se destacam também o criativo Yacine Brahimi (ex-jogador do FC Porto) e o avançado Islam Slimani (ex-Sporting).

Contudo, as atenções prometem estar viradas para o Egito, do treinador português Carlos Queiroz, e, sobretudo, para Mohamed Salah, do Liverpool, que vai ter nova oportunidade de conquistar a CAN com o seu país, depois da final perdida de 2017. Os ‘faraós’ são recordistas de títulos, com sete, mas não levantavam o troféu desde 2010.

A seleção comandada por Queiroz vai disputar o Grupo D, com a Nigéria, que está bem longe dos tempos áureos, o Sudão e a Guiné-Bissau, que promete ter bastantes dificuldades para alcançar pela primeira vez os ‘quartos’.

Tal como Queiroz, os Camarões, de António Oliveira, vão igualmente ter um rival lusófono, Cabo Verde, num Grupo A em que são claramente favoritos e em que os ‘tubarões azuis’ parecem ter boas hipóteses frente a Etiópia e Burquina Faso.

O Senegal também não deverá ter dificuldades no Grupo B, com Zimbabué, Guiné-Conacri e Malaui, enquanto o Grupo C promete ser dos mais disputados, com Marrocos, Gana e Gabão. O estreante Comoros fecha o agrupamento.

O outro debutante é a Gâmbia, que está incluída no Grupo F, com a Mali, Tunísia e Mauritânia.

Os dois primeiros classificados de cada um dos seis grupos têm acesso direto aos oitavos de final, em que terão a companhia dos quatro melhores terceiros posicionados.

A CAN2021 vai ser disputada em cinco cidades dos Camarões (a capital Yaoundé, Douala, Garoua, Bafoussam e Limbe) e em seis estádios, com capacidade entre os 20 e 60 mil espetadores, números que estarão limitados devido às medidas de combate à pandemia de covid-19.

A prova arranca oficialmente no domingo, com os anfitriões Camarões a defrontarem o Burquina Faso, em Yaoundé, no Estádio Olembe, e termina em 06 de fevereiro, com a final no mesmo local.

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