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Atualmente, a formação boavisteira disputa a zona norte da II divisão, na qual ocupa o 15.º posto, com 15 pontos, em 12 jogos realizados.
Uma das prioridades de João Loureiro como presidente do Boavista é tentar chegar a «um acordo, nas melhores condições possíveis para o clube, com os seus credores», lê-se no programa de ação para o triénio 2012-2015.
Loureiro lidera a única lista concorrente às eleições da nova direção "axadrezada", que estão marcadas para sexta-feira, no Estádio do Bessa, no Porto, das 15:00 às 19:00, e só hoje deu a conhecer as "linhas programáticas" que vão nortear a direção boavisteira sob a sua presidência.
A agência Lusa teve ainda acesso à lista candidata e à «mensagem» que Loureiro dirigiu aos sócios, na qual sublinha, uma vez mais, os desafios exigentes que o clube enfrenta por ter aderido ao Processo Especial de Revitalização (PER).
O candidato refere que o PER tem de ser gerido «com sucesso, sob pena de ficar em risco a própria sobrevivência da instituição». Para tal, acrescenta, importa chegar a um «acordo com os credores», condição necessária para a «realização e promoção dos diversos outros objetivos».
«Será uma tarefa árdua e de resultado neste momento incerto», adverte João Loureiro, prometendo «tudo» fazer para a alcançar e realçando, uma vez mais, que o momento exige «espírito de entreajuda e união».
Em novembro, o clube pediu a sua adesão ao PER no Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia, reconhecendo ter quase 50 credores, aos quais deve 48,3 milhões de euros.
«Atendendo à exigência de tal tarefa, não presidirei à Boavista F.C., Futebol, SAD, que terá uma administração autónoma, e cujos corpos sociais respetivos serão oportunamente designados de acordo com os demais acionistas», reafirma também João Loureiro.
No seu programa eleitoral, o candidato afirma que quer "promover ações de aproximação e recuperação de associados, designadamente através de campanhas inovadoras, bem como «intensificar e recuperar as boas relações institucionais do clube com as demais instituições desportivas, municipais, estatais e outras».
Outras apostas são «uma gestão racionalizada do património e instalações do clube, de modo a diminuir os respetivos custos e potenciar as suas receitas» e, ainda, «promover eventos» no Estádio do Bessa que permitam a sua «maior rentabilização».
Os problemas financeiros do clube e a necessidade de obter receitas dominam todo o programa com que João Loureiro concorre a estas eleições. Outro exemplo: «Promover parcerias estratégicas, nacionais e/ou internacionais, para a Boavista F.C., Futebol, SAD, que possibilitem meios com vistas ao reequilíbrio económico-financeiro do clube».
Loureiro propõe o advogado Carlos Mota Cardoso para seu número dois, com o cargo de presidente-adjunto e vice-presidente das áreas jurídica e administrativa.
O nome proposto para vice-presidente para as modalidades amadoras é António Marques, que conhece bem o cargo, porque já o ocupou noutras alturas.
João Loureiro presidiu ao Boavista entre 1997 a 2007, tendo saído por sua vontade. Entre os divbersos títulos conquistados, realce para o de campeão da primeira divisão na época 200/2001.
Atualmente, a formação boavisteira disputa a zona norte da II divisão, na qual ocupa o 15.º posto, com 15 pontos, em 12 jogos realizados.
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