O Estrela de Vendas Novas não se tem destacado pelos melhores motivos, já que é nesta altura o pior ataque e a pior defesa dos campeonatos nacionais.
A equipa dos distrito de Évora é tudo menos positivo: São 10 derrotas, em 11 jogos, e apenas um ponto somado na Série D do Campeonato de Portugal. Oito desses desaires foram consecutivos, e o único triunfo acabou por acontecer na Taça de Portugal, já nos Açores, frente ao Madalena.
Em declarações ao jornal O Jogo, Serginho, avançado do clube, esclarece, e com números uma realidade de dificuldades.
"De fora, pode parecer um fiasco o que estamos a fazer, mas internamente sabíamos que íamos ter uma época muito complicada, começa por dizer, prosseguindo. "Fomos campeões da AF Évora, mantivemos a maior parte do plantel, reforçámos com alguns jovens do Distrital. Temos o Hélio Vaz, que partiu a perna na pré-época e que nos podia ajudar muito. Entretanto, já saíram quase todos os reforços, estamos há dois meses a treinar com 12/13 jogadores e meninos da equipa B; não é fácil competir contra clubes com SAD e investidores", acrescenta.
No plantel há personal trainers, administrativos, trabalhadores nas obras ou em casas de rações e Sérginho que é pescador. O dianteiro lembra que o orçamento do plantel deve rondar os seis mil euros em relação aos “15 a 20 mil euros” de quem luta para não descer", uma realidade incomparável na sua óptica.
O avançado encontra-se a cumprir a sexta época em Vendas Novas, a quarta consecutiva. "É o clube da minha zona, mais perto de casa e que sempre me deu as melhores condições. Sempre que não me correu bem noutro clube, voltei ao Estrela para ganhar ânimo e recuperar forças", atirou.
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