Afinal, parece que o Lusitânia de Lourosa não ficou sem transporte para regressar da partida frente ao São João de Ver no domingo. O Sindicato dos Jogadores expôs a situação, afirmando que o clube tinha dispensado o autocarro que levaria a equipa de volta a casa na sequência do resultado.
Em declarações á TVI24, o presidente do Lourosa afirmou que a iniciativa de realizar o percurso de 5,1 km entre São João de Ver e Lourosa partiu dos jogadores.
"Fiquei surpreendido pela decisão de ambos. Entenderam que deveriam de faze-lo, da mesma forma que os nossos adeptos se deslocaram a pé para acompanhar o jogo, a equipa mostrou uma união forte, regressando a Lourosa, ao estádio. Foi isso que aconteceu", explicou Hugo Mendes.
A versão dos factos é corroborada por Rui Quinta, treinador da equipa, que considera que a polémica é injustificada.
"Não, o que se gerou é uma coisa que não tem a ver connosco. O que tem a ver connosco foi a decisão que foi tomada e à qual eu me aliei orgulhosamente. Foi uma decisão tomada pelo grupo de trabalho, face a um conjunto de circunstâncias com que nos deparámos. Eu, orgulhosamente, marchei ao lado dos meus jogadores, que é a minha função", afirmou.
Também Diogo Cunha, capitão do Lourosa, explicou o que levou à tomada de decisão do plantel, considerando que existem questão mais graves para serem tratadas.
"Perante as circunstâncias que aconteceram após o jogos, nós fomos deparados com uma realidade de que não iriamos a pé, mas que não iriamos todos juntos, que o regresso a casa ia ser feito dividido e nós achamos por bem, como sabíamos que íamos ter adeptos à nossa espera, achamos que não íamos chegar "às pingas". Decidimos ir todos juntos e optámos por essa situação. Nada mais do que isso, temos problemas para resolver internamente, tem-se feito muito alarido, quando há situações mais graves", concluiu.
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