Golos anulados, golos validados e decisão de golos. O vídeo-árbitro veio para ficar e já teve influência na Taça das Confederações.
O jogo entre Portugal e México e a partida entre Camarões e Chile foram dois casos em que as novas tecnologias acabaram por ter influência direta no resultado.
No jogo da seleção nacional, aos 22 minutos do encontro, João Moutinho cruza para a área, onde surge Cristiano Ronaldo a rematar ao poste da baliza mexicana. No ressalto, Pepe acaba por colocar a bola no fundo das redes. No entanto, o golo acabou por ser invalidado com recurso ao vídeo árbitro. No início da jogada, Pepe encontrava-se em fora de jogo e, como tal, o golo acabou por ser anulado.
Na segunda parte, mais concretamente no segundo golo de Portugal, o vídeo-árbitro também foi utilizado mas por razões distintas. Cédric Soares rematou para o fundo das redes do México, que ainda sofreu um ressalto de Herrera. As novas tecnologias foram então utilizadas para se perceber se o golo pertencia ao defesa português ou ao médio mexicano. Acabou por ser dado o golo a Cédric. O jogo viria a terminar 2-2.
Também o jogo entre Camarões e Chile teve influência directa do vídeoárbitro. As novas tecnologias anularam um golo e validaram outro da equipa do Chile num jogo que acabou com alguma polémica.
Nos minutos finais da primeira parte, uma jogada de Alexis Sanchéz acaba com o golo de Eduardo Vargas. No entanto, o vídeoárbitro indicou que existira fora de jogo e o golo acabou por ser invalidado, apesar das imagens televisivas não serem esclarecedoras.
Na segunda parte, depois do golo de Arturo Vidal, aos 81 minutos, as novas tecnologias voltaram a entrar em ação nos instantes finais da partida. Alexis Sanchéz e Eduardo Vargas voltaram a estar na jogada, sendo que foi indicado fora de jogao ao avançado do Arsenal. No entanto, o vídeoárbitro acabou por não dar razão ao árbitro assistente validou mesmo o golo de Vargas, terminando o encontro com uma vitória por 2-0.
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