Polícia e manifestantes entraram este domingo em confronto perto do Estádio do Maracanã, a cerca de 15 minutos da final da Taça das Confederações em futebol, entre Brasil e Espanha, que decorre neste momento.
Um grupo de manifestantes tentou forçar as barreiras colocadas a cerca de 500 metros do recinto, que levou a polícia a responder com gás lacrimogéneo.
Munidos com lenços embebidos em vinagre, para reduzir o efeito do gás, os manifestantes acabaram por ser dispersos pelas autoridades policiais.
Antes destes confrontos, cerca de 3.000 pessoas, a maioria jovens, protestaram pelas ruas do Rio de Janeiro, nas proximidades do Maracanã, com o slogan “não haverá final”.
Dentro do estádio, um protesto de alguns figurantes marcou a cerimónia de encerramento da Taça das Confederações em futebol.
Dois figurantes, disfarçados de balões, romperam o protocolo e desfraldaram uma bandeira a exigir a “imediata anulação da privatização do Maracanã”, em referência à concessão, em maio, da gestão do estádio do Rio de Janeiro a uma empresa privada.
Pouco depois, ambos foram retirados do relvado por elementos da segurança privada do estádio.
Já outro voluntário levantou uma bandeira com um arco-íris e com legendas contra a homofobia.
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