O anfitrião Brasil, do ex-selecionador português de futebol Luiz Felipe Scolari, e a Espanha disputam domingo no mítico Maracanã a esperada final da Taça das Confederações em futebol, ambos em busca do “tetra”.
Num aperitivo do que poderá ser a final do Mundial20014, assim o permitam Messi, Ronaldo e companhia, a formação “canarinha” tenta o quarto título na prova, enquanto os espanhóis procuram juntar o troféu aos europeus de 2008 e 2012 e ao Mundial de 2010.
A formação brasileira, que afastou quarta-feira o Uruguai (2-1), tem a seu favor o fator casa e mais um dia de descanso, enquanto os campeões do Mundo, que precisaram quinta-feira da “lotaria” para superar a Itália (7-6, após 120 minutos sem golos), “ganham” na experiência e num “onze” bem mais entrosado.
Se for uma individualidade a resolver, haverá grandes probabilidades de pertencer ao FC Barcelona, que dá um mínimo de seis titulares à Espanha (Piqué, Alba, Busquets, Xavi, Iniesta e Pedro), com mais três à espreita (Valdés, Cesc e Villa), e dois ao Brasil, entre eles o reforço Neymar, a grande “estrela” da equipa “canarinha”, e Dani Alves. Um “onze”.
Vencedor da prova em 1997 (6-0 à Austrália, na final) e nas duas últimas edições (4-1 à Argentina, em 2005, e 3-2 aos Estados Unidos, em 2009), o Brasil, também finalista em 1999 (3-4 com o anfitrião México), está a um passo de iniciar da melhor forma a segunda “era” Scolari, que arrancou no final de 2012.
Com apenas uma vitória nos primeiros seis jogos (4-0 na Bolívia), num percurso iniciado com a única derrota (1-2 em Inglaterra, a 06 de fevereiro de 2013), “Felipão” foi contestado, mas, entretanto, as coisas melhoraram consideravelmente.
No “ensaio geral”, o Brasil venceu a França por 3-0 e, na Taça das Confederações, chegou à final com quatro triunfos em outros tantos jogos: 3-0 ao Japão, 2-0 ao México, 4-2 à Itália e, nas meias-finais, 2-1 ao Uruguai, detentor da Copa América e melhor equipa sul-americana no Mundial de 2010 (quarto lugar).
Depois de uma primeira fase tranquila, a seleção “celeste” deu trabalho, mas, a quatro minutos do final, um cabeceamento de Paulinho, depois de um canto marcado na esquerda por Neymar, selou o triunfo dos brasileiros.
Se o Brasil só teve trabalho no último jogo, o trajeto da Espanha foi idêntico, pois, na primeira fase, o “onze” de Vicente Del Bosque venceu o Uruguai por 2-1, o Taiti por escandalosos 10-0, a maior goleada da história da prova, e a Nigéria por 3-0.
Nas “meias”, frente a uma Itália que havia goleado por 4-0 na final do último Euro2012, a Espanha apenas conseguiu vencer nas grandes penalidades, desempate em que marcou as sete tentativas de que dispôs, com Jesus Navas a selar o 7-6 final.
A Espanha passou a somar 29 jogos oficiais consecutivos sem perder (24 vitórias e cinco empates), série iniciada após o desaire por 0-1 com a Suíça a abrir o Mundial2010, e um total de 26 (20 triunfos e seis empates) incluindo os particulares, depois do 0-1 em Inglaterra, a 12 de novembro de 2011.
O encontro entre o Brasil e a Espanha está marcado para as 19:00 locais (23:00 em Lisboa) de domingo, no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, com arbitragem do holandês Bjorn Kuipers.
Antes, pelas 13:00 locais (17:00 em Lisboa), na Arena Fonte Nova, em Salvador, o Uruguai, do benfiquista Maxi Pereira, discute o “bronze” com a Itália.
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