Os sauditas do Al-Hilal, treinados pelo português Jorge Jesus, venceram hoje os indianos do Mumbai City, por 2-0, na quarta jornada da Liga dos Campeões Asiática de Futebol, liderando o grupo D a par do Navbahor Namangan, do Uzbequistão.

A equipa de Jorge Jesus impôs a sua supremacia na segunda parte, materializada com os golos do avançado brasileiro Michael e do ponta de lança sérvio Aleksandar Mitrovic, aos 62 e 85 minutos, respetivamente.

De notar que o Al-Hilal só conseguiu marcar depois da equipa indiana estar reduzida a 10 unidades, por expulsão de Mehtab Singh, aos 54 minutos, por acumulação de cartões amarelos.

O internacional português Rúben Neves foi titular, viu um cartão amarelo aos 29 minutos e acabou substituído aos 75, pelo internacional saudita Nasser Al Dawsari.

No grupo C, sorte diferente teve outro treinador luso, Nuno Espírito Santo, que viu a sua equipa, atual campeã da Arábia Saudita, a sofrer uma derrota no Iraque, perante o Al Quwa Al Jawiya, por 2-0, com golos de Ali Jasim e Mohannad Abdulraheem, aos 44 e 52 minutos, respetivamente.

No onze titular do Al-Ittihad esteve o internacional sub-21 português Jota, transferido dos escoceses do Celtic por 25 milhões de euros, que cumpriu hoje o seu segundo jogo na Liga dos Campeões Asiática e ficou fora de todos os outros a contar para o campeonato saudita, por ter sido forçado a ceder a sua vaga a outro estrangeiro, o central brasileiro Luís Felipe.

O Al-Ittihad lidera o grupo C com nove pontos, seguido do Al Quwa Al Jawiya, com sete, dos iranianos do Sepahan, treinados pelo português José Morais, com quatro, e do OKMK, do Uzbequistão, com zero.

De notar que a equipa de José Morais, que hoje recebe o OKMK, sofreu uma derrota administrativa por 3-0 frente ao Al-Ittihad, a 02 de outubro, devido à presença no estádio de uma estátua de um General da Guarda Revolucionária do Irão, que motivou a recusa da equipa saudita em jogar.

Na sequência desse incidente, a Confederação Asiática de Futebol puniu o Sepahan com pena de derrota por 3-0 e proibição de jogar os próximos três jogos (um com pena suspensa) no seu estádio para a Liga dos Campeões.