O treinador da seleção maiense, Fernando Jorge da Graça, exige uma explicação da Federação Cabo-verdiana de Futebol sobre o atraso na devolução do troféu de melhor marcador do torneio inter-ilhas ao maiense Tátá.
Em declarações à Inforpress, Fernando Jorge da Graça assegurou que já era hora de a Federação Cabo-verdiana de futebol pronunciar-se publicamente sobre o erro que foi cometido durante a prova, porque "ficou provado" que assim como o jogador da seleção de São Vicente, o jogador da seleção maiense Tátá também marcou dois golos, mas com menos jogos.
O treinador disse reconhecer que o prémio é individual, mas que não deixa de ter uma parte do coletivo da seleção maiense, pelo que considera ser "lamentável" este lapso que, na sua opinião, a Federação Cabo-verdiana de futebol tem de assumir e devolver o troféu ao atleta maiense publicamente para que toda a comunidade desportiva a nível nacional saiba quem é o verdadeiro dono da taça.
"O nosso jogador Tátá marcou dois golos, sim, a par do jogador de São Vicente, mas jogou menos do que o adversário e nestes pormenores o regulamento é claro, pelo que considero que este era um erro que a Federação Cabo-verdiana de Futebol deveria corrigir logo no dia seguinte, mas passados quase dois meses ainda há um silêncio total", enfatizou.
Fernando Jorge da Graça disse ainda que quase diariamente tem falado com o jogador que lhe tem informado que ninguém o tem contactado neste sentido, pelo que afirmou não ter recebido nem da associação de futebol local nem da Federação Cabo-verdiana de Futebol nenhuma informação. Isto leva-o a exigir a devolução do troféu ao atleta o mais breve possível para repor a justiça desportiva.
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