O presidente da Associação Regional de Futebol de Santo Antão – Sul (ARFSAS) disse hoje que “Porto Novo deu mais um sinal de boa organização de grandes eventos desportivos”, num balanço do campeonato nacional de futebol sub-17.
“Creio que Porto Novo deu mais um sinal de boa organização, protagonizada, desta feita, pela equipa que organizou o campeonato nacional de futebol sub-17”, notou o líder associativo, Fernando Lima, ao fazer um balanço do evento, que terminou este domingo.
Segundo Fernando Lima, “as coisas decorreram como foram planeadas” e explicou que o campeonato teve a duração de apenas nove dias por razões económicas, numa reacção às declarações dos dirigentes das equipas, que consideraram que a prova foi “muito desgastante” para os atletas, que tiveram de jogar praticamente todos os dias.
“Apesar de tudo, acho que o saldo é positivo”, disse aquele responsável, entendendo que o ideal seria organizar um evento dessa natureza num mês, mas, em todo o caso, ganhou a equipa que melhor praticou o futebol nesta prova, que reuniu, no Porto Novo, os campeões regionais, nesta categoria, de Santo Antão, São Vicente, São Nicolau, Boa Vista, Sal, Maio e Santiago.
A equipa de Bola P’Frente, da Praia, sagrou-se campeã nacional de futebol sub-17, sucedendo ao Batuque, de São Vicente.
Nita Nédio, técnica da equipa campeã, disse à imprensa que foi uma competição “desgastante”, realizada em apenas nove dias, e defendeu a organização dessa prova “em moldes diferentes”, em que os jogadores tenham tempo para descansar.
A Escola de Iniciação e Formação em Futebol (EIFF), do Sal, finalista vencido, recebeu o troféu “fair play” e Einel, médio de Boa P’Frente, foi o melhor jogador do torneio.
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