O Conselho Jurisdicional da Associação Regional de Futebol do Fogo, Cabo Verde, julgou “parcialmente procedente o protesto do Atlético”, aplicou suspensão de 30 dias ao jogador e 20 mil escudos de multa ao Valência, mas não atribuiu a vitória à formação dos Mosteiros.
Na semana passada, depois da última jornada do regional do primeiro escalão, o Atlético dos Mosteiros, penúltimo classificado do regional com 13 pontos e despromovido ao segundo escalão, deu entrada a um protesto contra Valência por alegada utilização de jogador de forma irregular na partida da primeira volta, oitava jornada, entre as duas formações, que terminou empatada a uma bola, na tentativa de conquistar mais dois pontos que lhe garantia a manutenção.
O Conselho Jurisdicional que solicitou o parecer de um especialista na área jurídica, segundo a deliberação tornada pública na terça-feira, reconheceu que “houve irregularidade na utilização do jogador de Valência” no jogo contra o Atlético a contar para a oitava jornada.
Adiantou que o “resultado desse jogo foi homologado tacitamente, porquanto, já se tinham decorrido mais de trinta dias após a realização do referido jogo sem que tivesse havido qualquer protesto pendente”, não obstante o Atlético ter declarado no dia da sua realização de que teria jogado sob protesto.
No documento o Conselho Jurisdicional, com base no parecer emitido pelo especialista, refere que o Atlético não alegou nem fez menção ao resultado do jogo protestado e que não foram apresentados quaisquer elementos de factos que demonstram que o jogo não se homologou tacitamente, dados que foram fornecidos pela Associação Regional de Futebol.
Com esta decisão do Conselho Jurisdicional a formação do Atlético fica despromovida, juntamente com a equipa de Baxada de Santa Catarina do Fogo, ao segundo escalão na próxima época futebolística.
A Inforpress não conseguiu saber junto do dirigente do Atlético, João Vieira, se esta agremiação desportiva irá ou não recorrer da decisão do Conselho Jurisdicional da Associação Regional de Futebol, para o Conselho de Justiça da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF).
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