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A imprensa local “exagerou” ao praticar um “jornalismo parcial e sem qualquer isenção e respeito”, disse o presidente da Académica do Fogo.
A direção da Académica do Fogo acusa de “falta de imparcialidade” e de praticar um “bairrismo e regionalismo doentio” a imprensa que cobriu o jogo das meias-finais do Campeonato de Cabo Verde em São Vicente.
Em conferência de imprensa realizada, ontem, no Centro de Estágio da Federação Cabo-verdiana de Futebol na Cidade da Praia, o presidente da Académica do Fogo, Mário César, disse que no jogo deste sábado no Municipal Adérito Sena, a imprensa local “exagerou” ao praticar um “jornalismo parcial e sem qualquer isenção e respeito” pela sua equipa.
Mário César queixa da atitude dos profissionais destacados para fazer a cobertura deste embate da primeira mão, alegando que o Académica do Fogo sentiu-se “muito discriminado e prejudicado”, quando foi para Mindelo disputar o Campeonato cabo-verdiano.
“A Académica perdeu o jogo por 2-1, mesmo assim a equipa foi muito insultada, durante e após o jogo, pelo que teve de ser praticamente escoltado. Imagine se a equipa do Fogo tivesse ganho esta partida”, atesta Mário César.
Esta opinião do responsável da “Micá” é corroborada pelo presidente da Associação Regional do Futebol do Fogo, Pedro Pires, para quem assistiu-se no Mindelo “um bairrismo e regionalismo doentio e perigoso para o futebol cabo-verdiano”.
Ainda assim, disse esperar que o jogo da segunda mão das meias-finais, agendado para o próximo sábado no Estádio 5 de Julho, na cidade de São Filipe, a população do Fogo saiba pautar pelo civismo.
O jogo da primeira mão da final da edição 2013/14, disputado sábado, terminou com a vitória caseira do Mindelense por 2-1, pelo que o campeão desta temporada será conhecido no próximo sábado na ilha do Fogo.
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