A dívida fiscal do presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, continua a disparar, estando já cifrada em 27,2 milhões de euros.
O segundo dia do julgamento que pode meter o dirigente uma década na cadeia revelou novos dados: aos 3,5 milhões de euros do início do processo, seguiu-se a confissão do próprio de um crime de 18 milhões, mas, hoje, uma inspetora das finanças falou em “pelo menos” 23,7, aos quais o Ministério Público junta o montante inicial, pelo que o total ascenderá aos 27,2 milhões.
Face aos novos dados, o tribunal de Munique assume que dificilmente pode pronunciar sentença na quinta-feira: “Não é muito provável que isso aconteça. Há que partir do princípio de que serão necessárias mais diligências”.
Inicialmente, estavam previstas quatro análises em função da denúncia do próprio presidente do conselho de administração do Bayern (mandato até 2015), mas os novos dados devem obrigar à reformulação do processo, que vai além do âmbito meramente desportivo.
Até ao momento, os patrocinadores Adidas, Audi y Telekom – com lugar no conselho de vigilância do clube – têm defendido Hoeness, que, num só día, terá perdido 18 milhões de euros em especulação, através de um banco suíço.
A demissão é um cenário que ainda não foi encarado no clube, sendo que já foi admitido que o caso pode ir a recurso.
Esta noite, o dirigente “respira” ao assistir ao Bayern de Munique-Arsenal, com os bávaros, detentores do título, a poderem "selar" a presença nos quartos de final, após triunfo 2-0 em Londres.
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