Leila Pereira, presidente do Palmeiras, voltou a responder a John Textor, dono do Botafogo, que acusou novamente o clube paulista de corrupção.

"Textor está a achar que o Brasil é uma confusão. Esse homem tem de ser banido do futebol brasileiro. Como pode estar a especular sem provas? Isso é irresponsabilidade", prosseguiu, lembrando a reviravolta épica do Palmeiras diante do Botafogo na época passada.

"Acho que ficou louco por causa disso. Tudo começou no 4 a 3 do Palmeiras, podem ter a certeza, ele não esquece isso. Ficou nessa novela, que nunca vai terminar. Acho que é louco", atirou, fazendo referência a uma partida que o Botafogo  vencia por 3-0 e acabou derrotado por 4-3 diante da equipa de Abel Ferreira.

"Continua a falar e não prova absolutamente nada. Acho isso uma aberração e uma vergonha. Muitas pessoas ficam a pensar: ‘ele está a falar disso porquê?’. O Romário até lhe perguntou se não queria vender o Botafogo", disse, em entrevista ao 'Roda Viva', do canal brasileiro TV Cultura.

Antes, John Textor, dono do Botafogo, clube do técnico português Artur Jorge, tinha voltado a acusar o Palmeiras de ter manipulado os resultados.

"Temos de limpar o futebol brasileiro. O que descobrimos não é diferente do resto do mundo, da Bélgica, da França, de toda a Europa. A manipulação de resultados é uma realidade. (...) Sou dono de um clube, quero ganhar campeonatos e se conseguir provar, sem a menor dúvida, que a época de 2022 foi manipulada e que a de 2023 foi manipulada, bem como (apresentar) outras provas de anomalias, poderei recorrer ao tribunal desportivo, à polícia, e este órgão legislativo poderá agir", garantiu.

Textor passou várias horas, esta segunda-feira, a responder a perguntas dos senadores brasileiros encarregados de investigar a possível manipulação de resultados desportivos. O americano, presidente do Botafogo, de Artur Jorge, e também do Lyon, manteve as denúncias que fez há várias semanas.

De acordo com o presidente da comissão parlamentar, o investidor americano terá apresentado "provas" para sustentar suas alegações. "Não foi uma conversa sem conteúdo", disse Kajuru, antes de prometer tornar públicos os elementos mais decisivos (incluindo uma gravação áudio de um árbitro).  Temos material de prova suficiente para investigar a fundo" disse o presidente da comissão.