Paulo Bento continua em maré negativa no Cruzeiro e viu a sua equipa somar mais uma derrota (2-0, frente ao Fluminense) na 15ª jornada do Brasileirão, que lhe custou a queda para os lugares de despromoção.
Após o encontro, o técnico português assumiu que o momento da equipa é negativo, mas evitou falar sobre a sua situação pessoal e uma eventual 'chicotada'. "Perdemos por 2-0 e estamos numa situação não muito boa. Perguntar sobre a minha situação acho que não é o mais importante. A situação do Cruzeiro não é boa e não é agradável. A verdade é que estamos onde estamos pelos erros que temos cometido. Não fizemos aquilo que tínhamos planeado e sofremos dois golos de bola parada no primeiro tempo. Jogámos com muito pouca intensidade e agressividade, essencialmente em termos defensivos. No segundo tempo, entrámos um pouco diferentes. Tivemos algumas situações para reduzir a desvantagem e não conseguimos. Depois, o jogo entrou numa dinâmica em que não foi bem jogado", explicou.
A aposta em jogadores mais jovens tem levantado também algumas dúvidas na imprensa brasileira, mas o técnico português recusou fazer dessa política um problema, lembrando mesmo que faz parte da estratégia do clube.
"O clube tem uma política e uma filosofia de apostar nos jogadores da formação. Alguns deles são uma aposta mais clara, durante esta temporada, casos do Bruno Viana, Bruno Ramires e outros jogadores. Alguns não estamos a usar por lesão, casos de Mayke e Alisson. Depois tivemos uma contratação como a do Romero. Temos também o Arrascaeta, que é jovem. A maior parte dos jogadores é jovem. Temos uma média de idade baixa. Se pensarmos na questão da juventude, estamos enganados. O problema é mais abrangente. É muito mais coletivo do que apenas a idade dos jogadores", frisou.
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