Everton Ribeiro confirmou que os capitães do Flamengo tiveram uma reunião de emergência por causa do pagamento dos prémios pelas vitórias da Libertadores e do Brasileirão, horas antes da final do Mundial de Clubes, diante do Liverpool.
A imprensa brasileira avançou este sábado que o plantel do 'Mengão' entrou em confronto com a direção do clube depois de o presidente Rodolfo Landim ter ordenado o adiamento dos pagamentos dos prémios relativos às conquistas da Taça Libertadores e do Brasileirão.
O site 'Globoesporte' explica que a direção do Flamengo prometeu um valor superior a 70 milhões de reais (mais de 15 milhões de euros) a ser distribuído por jogadores e equipa técnica, sendo que Jorge Jesus tem um acordo à parte. No entanto, os atletas defendem que os restantes funcionários devem receber também um prémio monetário, e propõem que recebam 30 por cento do bolo total de 70 milhões de reais. Um valor que Rodolfo Landim considerou excessivo.
"Acredito que foi um pouco falta de comunicação dos dois lados. É muito importante o nosso staff, os funcionários, os roupeiros, todos os que nos cercam. Eles trabalham muito e aconteceu uma desavença. Estamos com eles, também com a direção, que fez um trabalho excecional", afirmou o capitão Everton Ribeiro na zona mista após o jogo com o Liverpool, citado pel'O Globo'.
"Foi uma conversa muito transparente, a direção disse-nos o que tinha acontecido. Temos de ter essa voz para tranquilizar quem está do nosso lado. Acredito que estando todos juntos, direção, jogadores e comissão, o staff todo, o Flamengo vai ser mais forte cada vez mais", acrescentou.
Em declarações ao canal de Youtube RaFla Mello, o presidente Rodolfo Landim garantiu que "não existe discussão nenhuma em relação ao pagamento de jogadores, nem da equipa técnica". "Existe apenas uma discussão em relação a um critério de distribuição entre os demais profissionais que fazem parte do futebol", vincou.
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