Em conferência de imprensa, o selecionador brasileiro foi claro na resposta que quis dar a Thiago Silva.
“Ninguém perde nada quando chega aqui na Seleção. Ninguém é dono de nada. A Seleção é da Seleção. Aqui, você precisa conquistar no dia-a-dia, segundo a segundo, treino a treino. Estamos fazendo um trabalho para aflorar os líderes. A decisão é do treinador”, destacou.
Dunga perdeu mais algum tempo a explicar a situação, referindo que quando o contrataram pediram que começasse do zero e foi isso mesmo que fez.
“Quando eu cheguei à Seleção, o presidente Marin (presidente da Confederação Brasileira de Futebol) e o doutor Marco Polo disseram que eu teria de tomar as decisões e começar do zero. Quando eu cheguei, não tinha o camisa 9, o camisa 10, o treinador de goleiros, o preparador físico e também não tinha o capitão. Respeito a história de cada um, mas minha forma de trabalhar é essa. Trato os jogadores como homens, como profissionais, como deve ser na Seleção”, sublinhou
O técnico não quis expor a conversa que teve com Thiago Silva sobre a perda da braçadeira para Neymar, porém sempre disse que o jogador do PSG sabe a forma com ele lida com estas questões.
“O que nos falamos são coisas internas. Ele deve ter expressado para vocês o que ele procurou para nos dizer. Já passou, temos que pensar na Seleção e em dar uma continuidade ao nosso trabalho. Ele já tinha trabalhado comigo nos Jogos Olímpicos e no Mundial. Ele conhece a minha posição e a forma como eu trabalho com todos”, rematou.
O Brasil defronta a Áustria, esta terça-feira, a partir das 18 horas, em jogo de caráter particular.
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